Análise da viabilidade técnica da compostagem para produção de adubo orgânico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0020

Palavras-chave:

Resíduos Sólidos, Matéria Orgânica, Fertilizante Orgânico

Resumo

O problema dos resíduos sólidos se deve tanto a alta geração, como a destinação e disposição final ambientalmente inadequada. A compostagem surge como uma forma de aproveitamento capaz de atribuir valor à matéria orgânica que seria disposta em aterros sanitários. Objetivou-se avaliar a viabilidade técnica do processo de compostagem, por meio do monitoramento e avaliação de parâmetros físico-químicos. Neste trabalho, foi montada uma pilha de compostagem sobre o solo, em área aberta, no campus Dom Delgado, UFMA. A mesma foi empilhada com 625 kg de resíduos, sendo podas do Cajueiro e de Acácia misturadas à cama de frango, em quantidades previamente calculadas de forma a garantir uma boa relação Carbono/Nitrogênio (C/N), em torno de 30:1. Durante o processo foram analisados pH, temperatura, relação C/N e Demanda Bioquímica de Oxigênio (DQO), ao final os resultados foram comparados às exigências da Instrução Normativa n.º 25/2009 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da resolução n° 481/2017 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). A compostagem obteve êxito e todos os parâmetros analisados apresentaram bons resultados. O pH se manteve acima de 7,0, finalizando com o valor de 8,6 e os valores de relação C/N apresentaram redução de 76,63% em relação aos valores iniciais. Ao ser comparada com a Instrução Normativa, o composto atendeu às exigências e encaixa-se na classificação de fertilizante orgânico, porém não se manteve na faixa de temperatura de 55ºC por 14 dias e 60ºC por 3 dias consecutivos respectivamente especificadas pela Resolução do Conama nº 481/2017. A pilha atingiu as faixas de temperatura mencionadas pela resolução, porém não se manteve pelo período estabelecido.

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Biografia do Autor

Raíssa Mendes Silva, Universidade Federal do Maranhão

Bacharela em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Federal do Maranhão (2018). Também Bacharela Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia pela mesma instituição (2016). Neste momento, busco experiência profissional e novos desafios, visando o desenvolvimento de um trabalho objetivo e gerador de resultados, de forma a possibilitar crescimento qualitativo e quantitativo para os envolvidos.

Talita Dantas Pedrosa, Universidade Federal Rural do Semiárido

Engenheira Ambiental formada pela Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Brasil. Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT. Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Manejo de Solo e Água da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA. Atualmente é professora Assistente da UFERSA campus Mossoró, atuando na área de meio ambiente. Leciona as disciplinas de Tratamento de Resíduos e Indicadores de Sustentabilidade Ambiental.

Luciana Kamila Rodrigues Ferreira, Universidade Federal do Ceará

Data: 2008-2013, Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária Principais disciplinas/competências profissionais: Projeto de estação de água residuária; Projeto de estação de tratamento de água; Resíduos sólidos; Análise de reatores químicos e bioquímicos; Reuso de águas; Gestão de recursos hídricos; Sistema de abastecimento de água; Economia ambiental; Controle de emissões atmosféricas; Autocad; Legislação ambiental; Topografia, Cartografia, Geoprocessamento, Hidrogeologia, Avaliação de impactos ambientais, Recuperação de áreas degradadas, Fontes alternativas de energia, Estatística, Projetos sociais, Instalações hidrossanitárias prediais, Erosão e transporte de sedimentos, Química Ambiental, Química Orgânica, Geotecnia, Materiais de Construção, Calculo I, II e III, Cálculo numérico, Álgebra Linear, Hidrologia, Drenagem Urbana, Hidráulica. Nome e tipo da organização de ensino ou formação: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará ? IFCE. Data: 2014, Mestrado em Engenharia Civil com ênfase em Recursos Hídricos Principais disciplinas/competências profissionais: Estatística, introdução a Modelagem da Qualidade de Água, Matemática aplicada a Engenharia, Hidrologia, Mecânica dos Fluidos, Hidráulica de Canais, Hidrotécnica, Nome e tipo da organização de ensino ou formação: Universidade Federal do Ceará.

Thomas Lívio Santos Coelho, Instituto Federal do Ceará

Possui graduação em Engenharia Ambiental pelo Instituto Federal do Ceará - Reitoria(2013) e mestrado em Engenharia Civil (Recursos Hídricos) pela Universidade Federal do Ceará(2016). Atualmente é Professor do Ens. Básico Tecn. Tecnológico do Instituto Federal do Ceará - Campus Sobral. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária. Atuando principalmente nos seguintes temas:Área de Preservação Permanente, Distribuição de Probabilidade, Cota Máxima Maximorum, Novo Código Florestal.

Aline do Vale Figueiredo Barbosa, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em Ciências e Tecnologia (2012) e Engenharia Ambiental (2015) pela instituição de ensino superior Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). É mestre em Engenharia Sanitária (2015) pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Sanitária (PPgES) na mesma instituição de ensino onde a área atuante foi recursos hídricos, trabalhando com a limnologia de reservatórios do semiárido do Rio Grande do Norte através do monitoramento mensal da qualidade da água in loco e em laboratório. Entre os anos de 2015 a 2018 trabalhou com consultoria ambiental, elaboração de planos municipais de saneamento básico e como Engenheira Ambiental na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH/RN). Atualmente é professora assistente do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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Publicado

2020-02-27