Luminosidade, recipiente e pó de micaxisto no crescimento de mudas de Dipteryx alata Vogel (FABACEAE)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.005.0021

Palavras-chave:

Baru, Frutas do Cerrado, Irradiância, Pó de Rocha, Recipiente

Resumo

Com o avanço da fronteira agrícola na região centro-oeste do Brasil, espécies frutíferas nativas desta região, com potencial de exploração sustentada em curto e médio prazos, ainda são pouco exploradas, o que pode leva-las à extinção. Neste cenário, pesquisas que visem a propagação, estabelecimento, desenvolvimento e conservação dessas espécies devem ser incentivadas para utilização em estudos fitotécnicos, melhoramento genético, manutenção de bancos de germoplasma, diversificação de produtos, geração de renda, e sua introdução na cadeia produtiva, aumentando assim, a produção sustentável de mudas de frutas nativas na região Centro-Oeste. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do sombreamento, do tubo de linha e do pó de micaxisto, na produção de mudas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 12 tratamentos e 10 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2 – três ambientes: 85% de sombra, 50% de sombra e a pleno sol; duas fontes de mineralização: composto de uréia + superfosfato simples + cloreto de potássio (NPK) e pó de micaxisto (PMX) e dois tipos de recipientes: tubete de polietileno rígido e carretéis plásticos (tubos de linha). Irradiância maior que 50% reduziu o desenvolvimento inicial das mudas. Pó de micaxisto em nada afetou as variáveis alométricas em D. alata ou durante os 120 dias após semeio.

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Biografia do Autor

Tadeu Robson Melo Cavalcante, Instituto Federal Goiano

Técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde (1986), graduação em Administração Rural pela Universidade Federal de Lavras (1990), graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (1997), mestrado (2000) pela mesma Universidade e doutorado pela Universidade Federal de Goiás (2007). Atuou por 4 anos na Universidade Estadual de Goiás lecionando no curso de Tecnologia em Agropecuária a disciplina Legislação Ambiental e Sanitária e Coordenando este mesmo curso. No curso de Administração lecionou as disciplinas de Pesquisa Operacional, Elaboração e Avaliação de Projetos, além de atuar como Coordenador de Estágio do Curso de Administração. No curso de Licenciatura em Informática, lecionou Probabilidade e Estatística. Em 2010, ingressou como Professor Efetivo do Instituto Federal Goiano, onde leciona para o curso Técnico em Agropecuária, nível médio, as disciplinas Agricultura Geral, Culturas Anuais I, Culturas Anuais II, Silvicultura, Culturas Perenes e Fruticultura. Também lecionou para o curso técnico em meio ambiente a disciplina Recuperação de Áreas Degradadas. Lecionou na graduação em Agronomia, as disciplinas de Estatística Experimental e Propagação de Plantas. Orientou discentes do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC Jr.) do campus Morrinhos e Orienta no PIBIC Jr do Campus Avançado de Hidrolândia. Orientou Trabalho de Conclusão de Curso de discente da Administração (2009) e da Agronomia (2015). Responsável pelo Núcleo de Pesquisa do Campus Avançado de Hidrolândia desde 2015, também Coordena o PIBIC neste mesmo campus. Preside diversos comitês no campus Avançado de Hidrolândia e atua como membro em diversos outros comitês e comissões. Membro do Grupo de Pesquisa Multidisciplinar para Sustentabilidade do Bioma Cerrado (GPMSBC) desde 2012. Membro de Projeto de Pesquisa aprovado na Chamada Nº 21/2016 - Linha 2: Manutenção de Núcleo de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica (NEA). Tem experiência na área de polinização e produção de mudas de Annonaceae - graviola e araticum. Pós-Doutorado em Botânica Aplicada na UFLA (em andamento)

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Publicado

2019-10-12

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente