Variabilidade espaço-temporal de variáveis climáticas na mesorregião sul do Amazonas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.002.0015

Palavras-chave:

Climatologia, Amazônia, Variáveis Meteorológicas, Estatística Descritiva

Resumo

Entender a variabilidade espaço-temporal do clima e dos seus elementos é imprescindível para a compreensão de sua dinâmica, seja em escala local, regional ou global. O objetivo deste trabalho foi identificar a dinâmica das variáveis temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura do ponto de orvalho e precipitação (Ppt) na mesorregião sul do Amazonas (AM). Os dados foram coletados durante 10 anos (abril de 2008 a abril de 2018) nas estações meteorológicas automáticas (EMAS) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) localizadas nos municípios de Humaitá, Apuí, Manicoré, Boca do Acre e Lábrea, Amazonas, Brasil. A estatística descritiva dos dados baseou-se nas Médias Mensais (X̅m), Média horária (X̅D), Erro Padrão (EP), Desvio Padrão (DP), Mediana (MD), Variância (V), Curtose (K) e Assimetria (As). O padrão da precipitação, ao longo do ano, apresentou duas estações climáticas, uma seca, e outra chuvosa além de períodos de transição, responsáveis por 4%, 90%, 6%, respectivamente, de toda chuva anual. As maiores temperaturas foram às 14hs e menores às 6hs. As maiores médias das temperaturas foram registradas na transição inverno-primavera (27,5 °C) e os menores no verão (24,8 °C). Manicoré foi a cidade com as maiores temperaturas. A temperatura do ponto de orvalho registrou os menores valores no período seco (maio a setembro) com média de 17°C, no qual Manicoré, novamente, apresentou as maiores temperaturas. A umidade relativa do ar obteve suas maiores porcentagens horárias no período noturno. Os meses de julho a setembro registraram o ar mais seco com médias de 70% de umidade. A cidade de Apuí registrou as maiores médias (90%). Por fim, o padrão climático registrado na mesorregião sul do Amazonas mostra sazonalidade.

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Biografia do Autor

Paulo André da Silva Martins, Universidade Federal do Amazonas

Engenheiro Ambiental, Mestre em Ciências Ambientais ambos pela Universidade Federal do Amazonas ? UFAM (2014) e (2019) respectivamente. Membro do grupo de Pesquisa Interação Biosfera atmosfera na Amazônia ? GPIBA. Atua nas áreas de Engenharia e Geociências, onde desenvolve pesquisas com variáveis meteorológicas: Radiação Solar, Temperatura do ar, Umidade relativa, Coeficiente de Transitividade. Em Agrometeorologia trabalha com Balanço Hídrico e Classificação Climática.

Carlos Alexandre Santos Querino, Universidade Federal do Amazonas

Meteorologista, Prof. Adjunto da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, vinculado Instituto de Educação Agricultura e Ambiente - IEAA. Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais - PPGCA/UFAM. Possui graduação e mestrado em meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2003) e (2006) e Doutorado em em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2016). Realiza pesquisas no âmbito da interação biosfera-atmosfera na Amazônia e Pantanal. Tem experiência na área de Geociências (Meteorologia), com ênfase em Radiação Solar, Micrometeorologia e Climatologia.

Marcos Antônio Lima Moura, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (1984), Estudos de Aprofundamento em Meteorologia no Instituto de Meteorologia da Universidade de Hannover (Alemanha) com Especialização em Recursos Hídricos pela Universidade de Hannover (Alemanha) entre 1986 e 1989, Mestrado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992) e Doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é professor titular do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Micrometeorologia de Ecossistemas Ameaçados (Mata Atlântica e Amazônia), mas com foco em Mudanças Climáticas e Radiação Solar, atuando principalmente nos seguintes temas: Ambientes Estuarinos, Mata Atlântica, Floresta Amazônica.

Juliane Kayse Albuquerque da Silva Querino, Universidade Federal do Amazonas

Doutora em Física Ambiental (2017) pelo programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da Universidade Federal do Mato Grosso-UFMT. Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2003), onde trabalhou com os dados de radiação solar do projeto LBA comparando o comportamento desta variável em área de pastagem. Em junho de 2006 concluiu o curso de mestrado em meteorologia, também pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL, onde dissertou sobre "Caracterização do vento e estimativa do potencial eólico para a região de Tabuleiros Costeiros (Pilar - AL, Brasil)". No período de Julho de 2007 a Março de 2008, trabalhou no Escritório do LBA - INPA sob a orientação do Dr. Theotonio Pauliquevis, na realização do EUCAARI (European Integrated project on Aerosol Cloud Climate and Air Quality interactions) e do projeto Instituto do Milênio ?Integração de abordagens do ambiente, uso da terra e dinâmica social na Amazônia: as relações homem-ambiente e o desafio da sustentabilidade ? MilênioLBA2?, na componente 7, de Aerossóis e Precipitação, atuando em cooperação com o prof. Dr. Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. No ano de 2008, ministrou as aulas das disciplinas de Laboratório de Física I e II na Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Campus Humaitá. Em 2009 foi aprovada e admitida como professora assistente no curso de engenharia ambiental na Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Campus Humaitá.

Aryanne Resende de Melo Moura, Universidade Federal do Amazonas

Engenheira Ambiental pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) no Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente. Atualmente Integrante do Grupo de Pesquisa Interação Biosfera e Atmosfera - GPIBA.

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Publicado

2019-06-20

Edição

Seção

Meteorologia, Climatologia e Mudanças Climáticas

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