Diagnóstico da caprinovinocultura no Cariri Ocidental da Paraíba (PB): estudo de caso de 2005 a 2015

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.008.0017

Palavras-chave:

Caprinovinocultura, Semiárido, Cariri Ocidental

Resumo

A criação de caprinos e ovinos no semiárido brasileiro tem se consolidado nas últimas décadas como uma importante atividade de produção animal para a subsistência, servindo como meio para a fixação do homem ao campo. Neste sentido, tem-se a caprinovinocultura como uma alternativa de renda e alimentícia para muitas famílias que vivem no semiárido e que buscam sobreviverem diante das diferentes adversidades enfrentadas, como as condições ambientais, econômicas, entre outras. Partindo disso, o objetivo do estudo foi diagnosticar a distribuição quantitativa da caprinovinocultura na microrregião do cariri ocidental paraibano entre os anos de 2005, 2010 e 2015, a fim de entender a situação do efetivo de cabeças e o comportamento numérico dos rebanhos desses munícipios ao longo desses anos. Para isto, realizou-se uma pesquisa exploratória que pode ser caracterizada como um estudo de caso, sendo necessária a utilização da base de dados do censo agropecuário do IBGE (2017) para coleta e tabulação dos dados com o apoio do software Excel e logo depois plotado no software QGIS para facilitar a visualização espacial da quantidade de caprinos e ovinos em cada cidade contemplada na pesquisa. Como resultado, verifica-se que está havendo uma mudança na característica do rebanho do Cariri Ocidental da Paraíba (PB), onde apresentou uma redução do quantitativo de caprinos em 9% e aumento da quantidade de ovinos em 31% ao longo desses 10 anos. Por fim, é fundamental entender a distribuição quantitativa da caprinovinocultura no intuito de fortalecer ainda mais esta importante cadeia produtiva através da criação e implementação de políticas pública para o setor e consecutivamente proporcionar uma melhor qualidade de vida para estes criadores.

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Biografia do Autor

Robson Fernandes Barbosa, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Campina Grande (2004), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Paraíba (2009) e doutorando em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2017) atuando principalmente nos seguintes temas: sustentabilidade, indicadores de sustentabilidade, gestão da produção, logística reversa, qualidade de vida no trabalho e empreendedorismo.

Rafael Albuquerque Xavier, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). Atualmente é professor doutor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Coordenador do Grupo de Estudos Geomorfológicos e Hidroecológicos de Ambientes Tropicais (GEGHAT-UEPB). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: processos geomorfológicos e evolução da paisagem. Atualmente é conselheiro da União da Geomorfologia Brasileira (UGB).

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Publicado

2019-05-14

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente