Produtividade de cultivares de soja associada a graus-dia acumulados sob condição agrometeorológicas em Belterra (PA)

Autores

  • Deyvielen Maria Ramos Alves Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Lucieta Guerreiro Martorano Embrapa Amazônia Oriental http://orcid.org/0000-0003-3893-3781
  • José Reinaldo da Silva Cabral de Moraes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul http://orcid.org/0000-0002-8567-4893
  • Werlleson Nascimento Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Lucas Eduardo de Oliveira Aparecido Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul http://orcid.org/0000-0002-4561-6760
  • Kelly Karoline de Souza Mello Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Eudilene Dalet Vitor de Sousa Universidade Luterana do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.006.0006

Palavras-chave:

Soma térmica, Fenologia, Glycine Max, Produtividade, Amazônia

Resumo

A sojicultura vem crescendo em cultivos agrícolas, principalmente nas áreas que estavam com pecuária extensiva em vias de degradação na região Amazônica. A reintegração dessas áreas ao sistema produtivo tem proporcionado ganhos econômicos, inclusive associados aos ganhos educacionais, devida a consolidação de universidades no oeste do Pará, após assinatura da moratória da soja, ampliando-se a oferta de emprego com a instalação de novas empresas na região. Os agricultores têm buscado alternativas a fim de atenderem as demandas relacionadas ao fornecimento de sementes, adubos e, sobretudo, quanto ao aporte tecnológico, para garantir o processo produtivo, em cada ano, da safra de grãos. O objetivo neste trabalho foi avaliar a produtividade de cultivares de soja associadas à graus-dias acumulados para subsidiar estratégias quanto a época de semeadura em cultivos de soja sob condições agrometeorológicas em Belterra (PA). Foram analisados dados de produtividades de diferentes cultivares com base em dados obtidos de experimento de campo em Belterra, onde foram fornecidas informações de dias dos estádios fenológicos (germinação, floração e colheita). Dados meteorológicos diários foram tratados, sendo esses oriundos da estação do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Em planilha eletrônica (Excel), foram realizados os cálculos de graus-dia acumulados, adotando a temperatura base da soja de 10°C. O rendimento de grãos foi de 3,120kg.ha-1 na cultivar B, e o mais elevado foi de 3,240kg.ha-1, na cultivar C. Ao avaliar os valores acumulados de graus-dia até a floração, a cultivar C obteve a maior soma térmica (574°C) e a cultivar B contabilizou os menores valores de 515,85°C. A cultivar C, por ser de clico mais longo em relação as demais, contabilizou 1742°C, refletindo nas maiores produtividades. O total de graus-dia para completar o ciclo na cultivar C é indicativo de expressão em produtividade superior as demais cultivares analisadas, sendo uma variável resposta que deve ser considerada em planejamento de cultivos de soja para as condições de Belterra, importante município do polo de grãos do oeste do Pará.

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Biografia do Autor

Deyvielen Maria Ramos Alves, Universidade Federal do Oeste do Pará

Acadêmica do curso de Agronomia pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

Lucieta Guerreiro Martorano, Embrapa Amazônia Oriental

Graduação em Meteorologia (UFPA1982) e Agronomia (UFRA-antiga FCAP/1987). Mestrado em Agrometeorologia (ESALQ/USP/1998) e doutorado em Fitotecnia/Agrometeorologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2007). Foi pesquisadora da Embrapa Solos/RJ entre fevereiro de 1990 a dezembro de 2008, atuando em dois mandatos como Membro do Comitê Técnico Interno (CTI), bem como em projetos de pesquisa (em âmbito nacional e internacional). Colaborou na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) entre 2007 a 2008, inclusive como co-orientadora no mestrado em Geomática. Em 2009 foi transferida para Belém para trabalhar como pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, onde permaneceu até junho de 2016. A partir de julho de 2016 passou a compor a equipe do NAPT Médio Amazonas/EMBRAPA, em Santarém, Pará. Entre os compromissos assumidos na Amazônia vale destacar a liderança de projetos como o PECUS/PC7; ROBIN/BR e outros projetos em Rede sendo responsável por Planos de Ação e atividades de pesquisa, tanto em nível nacional quanto internacional. Foi professora permanente no Curso de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará PPGCA-UEPA. Integra o quadro de professora permanente do Curso de Doutorado da Rede BIONORTE. Tem colaborado como co-orientadora em programas de pós-graduação na ESALQ/USP, UFAM/Manaus e UNESP/Jaboticabal. Colabora como revisora em periódicos indexados em nível nacional e internacional. É consultora "ad hoc" em projetos de pesquisa e em bancas de concursos públicos. Tem participado em bancas de mestrado,doutorado, trabalhos de conclusão de curso e salão de iniciação científica, bem como na condição de palestrante em diferentes eventos científicos. Orientou alunos em Pós-doutorado CAPES/CNPq/Ciências sem Fronteira. Atua como pesquisadora/professora na orientação de alunos de iniciação científica tanto para bolsistas PIBIC/CNPq/Embrapa quanto para alunos que cumprem os créditos de estagiário obrigatório (UFOPA. UNAMA/ULBRA).

José Reinaldo da Silva Cabral de Moraes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul

Professor Substituto do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMS) - Campus Naviraí. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Produção Vegetal), da Universidade Estadual Paulista " Julio de Mesquita Filho" (UNESP) - Jaboticabal, atuando na linha de pesquisa de agrometeorologia e modelagem. Mestre em Agronomia (Produção Vegetal) na área de Agrometeorologia e Modelagem - UNESP Jaboticabal (2017). Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA-2015). Atuou em projetos de pesquisas no departamento de agrometeorologia da EMBRAPA Amazônia Oriental, relacionados a estudos agrometeorológicos no cultivo de palma de óleo e feijão caupi na amazônia.

Werlleson Nascimento, Universidade Federal do Oeste do Pará

Atualmente é estudante do curso de Agronomia na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Foi estagiário voluntário no laboratório de Fitopatologia da mesma Universidade e bolsista PIBIC, onde, trabalhou com Diagnose de doenças da mandioca (Manihot esculenta Crantz sub. esp. esculenta) de ocorrência no município de Santarém, região Oeste do Pará. Trabalhou no projeto de pesquisa "Base agrometeorológica para subsidiar a precisão na agricultura e suporte ao crédito agrícola" sob a orientação da Dra. Lucieta Guerreiro Martorano, onde foi bolsista pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP). Em 2018 foi monitor da disciplina de experimentação agrícola e atualmente é monitor da disciplina de agricultura geral. 

Lucas Eduardo de Oliveira Aparecido, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul

PESQUISADOR/PROFESSOR do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul - Campus Naviraí. Vice-presidente do grupo de pesquisa Recursos naturais e tecnologias agropecuárias (RENTA) do IFMS. Doutorando da Pós Graduação em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP Jaboticabal, na área de Agrometeorologia e Modelagem. Mestre em Agronomia (Produção Vegetal) na área de Agrometeorologia e Modelagem - UNESP Jaboticabal (2015). Engenheiro Agrônomo e Técnico em Agropecuária (2013 e 2009, respectivamente) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Campus Muzambinho, MG. Tem experiência na área de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora, principalmente no desenvolvimento e registro de softwares e aplicativos no INPI. Desenvolvedor do Software SYSWAB-System for Water Balance (INPI: BR512014001349-9), de gerenciamento de estações agrometeorologicas, atualmente implantado na Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé-COOXUPÉ e Desenvolvedor do aplicativo mobile IF-CLIMA de monitoramento climático atualmente implantado na COPASUL - Cooperativa Sul Matogrossense. Tem experiência na área de Agronomia e Modelagem, com ênfase em Agrometeorologia e Climatologia. Tem colaborado como co-orientador em programas de pós-graduação na UNESP/Jaboticabal. Colabora como revisor em periódicos indexados em nível nacional e internacional. É consultor ad-hoc em projetos de pesquisa e em bancas de concursos públicos. Tem participado em bancas de mestrado, trabalhos de conclusão de curso e salão de iniciação científica. Atua como pesquisador/professor na orientação de alunos de iniciação científica tanto para bolsistas PIBIC/CNPq quanto para alunos que cumprem os créditos de estagiário obrigatório (IFMS/PIBIC-Jr) e pós-graduação (MESTRADO). Tem projetos aprovados na FAPESP e FUNDECT.

Kelly Karoline de Souza Mello, Universidade Federal do Oeste do Pará

Atualmente é acadêmico da Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de microbiologia e fitopatologia geral e agrícola pelo laboratório de fitopatologia da Universidade, Instituto de Biodiversidade e Florestas - IBEF, participou como estagio voluntariado extracurricular, no período de 31 de março de 2015 até 17/12/15, com carga horaria total de 507 horas. Participou como estagiaria no laboratório de tecnologia da madeira, Instituto de Biodiversidade e Florestas - IBEF, da própria Universidade pelo programa do CNPq com o titulo de trabalho "Quantificação dos extrativos em água quente de madeiras amazônicas" no período fevereiro de 2013 a 31 de junho de 2014 com carga horaria total de 1020 horas.

Eudilene Dalet Vitor de Sousa, Universidade Luterana do Brasil

Graduanda em Agronomia pela Universidade Luterana do Brasil.

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Publicado

2018-07-07

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