Estudo do fluxo de CO2 e carbono do solo no norte do Pantanal, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.005.0004

Palavras-chave:

Dinâmica do Ecossistema, Solos Tropicais, Wetland

Resumo

A determinação das emissões de gases de efeito estufa das áreas úmidas é de grande interesse, dada a biogeoquímica que essas áreas exibem. Medimos a concentração de CO2 no solo e os fluxos mensais em uma ilha arbórea do Pantanal Norte do Mato Grosso, e estimamos o papel do solo como fonte ou sumidouro de carbono durante as estações de maré alta, baixa maré, inundação e seca. O valor médio dos fluxos de CO2 no solo úmido foi de 0,54 ± 0,30 g (CO2) · m-2 · h-1, com o solo atuando como fonte de carbono a -9,11 ton.ha-1 ao longo do ciclo de um ano. Os fluxos de CO2 no solo foram significativamente correlacionados com a umidade e temperatura do solo a 5 cm de profundidade. As concentrações de CO2 no solo atingiram mais de 100 ppm. Os estoques de carbono no solo não se correlacionaram significativamente com as variáveis ​​deste estudo, sugerindo que variáveis ​​não medidas podem influenciar a dinâmica do carbono do solo.

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Biografia do Autor

Osvaldo Borges Pinto Junior, Universidade de Cuiabá

Possui pós-doutorado na Universidade Federal de Mato Grosso (2014), doutorado em Agricultura Tropical (2009), mestrado em Física e Meio Ambiente (2007), especialização em Ecologia do Cerrado (2005), graduação em Licenciatura Plena em Biologia (2003). É Professor da Universidade de Cuiabá (UNIC) e Coordenador do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Ciências Ambientais da UNIC, atua também como docente permanente no Programa de Pós-graduação em Física Ambiental da UFMT. Possui experiência na área de Ciências Ambientais com ênfase em Ecologia aplicada a modelagem ambiental, atuando principalmente nos temas: Bioclimatologia; Modelagem e Dinâmica de Ecossistemas; Evapotranspiração e Produtividade Primária; Carbono no Solo; Modelagem de Trocas de Energia entre Superfície Vegetada e Atmosfera; Dados Micrometeorológicos e Ciclagem de Nutrientes. É revisor ad-hoc de revistas científicas nacionais e tem cooperação internacional com a California State University, San Marcos e com a University British Columbia, Vancouver.

Eduardo Guimarães Couto, Universidade Federal do Mato Grosso

onomia na Universidade Federal de Viçosa (Viçosa-Minas Gerais) de 1975 a 1979. Obteve mestrado na mesma universidade sobre Caracterização, Gênese e Uso. dos Solos do Agricultores do Alto Vale do Rio Arrojado, Bahia em 1984. Em 1985, iniciou seu trabalho no Estado de Mato Grosso na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (EMPA-MT), realizando estudos em Levantamento de Solos relacionados ao PROGRAMA POLONOROESTE . Em 1986, foi Coordenador do Zoneamento Agroecológico do Sudoeste do Estado do Mato Grosso. A partir de 1987 assumiu o cargo de Professor da Universidade Federal de Mato Grosso, ministrando cursos de Classificação de Solos e Conservação do Solo para os cursos de graduação em Agronomia e Engenharia Florestal e Solo Tropical para Mestrado. Em 1997, obteve seu PhD sanduíche na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Instituto Internacional de Pesquisas Aeroespaciais e Ciências da Terra (ITC-Holanda). De 2010 a 2011, ele realizou pesquisa de pós-doutorado na Universidade de British Columbia (UBC), trabalhando com biogeoquímica de carbono. De 2016 a 2017, ele realizou pesquisa de pós-doutorado na ESALQ_USP trabalhando com os efeitos da umidade do solo na emissão de gases de efeito estufa relacionados à aplicação de biochar. Desde 1997, realizou vários estudos relacionados à gênese e classificação de solos de zonas úmidas do Pantanal Mato-grossense, variabilidade espacial do solo aplicada na Agricultura de Precisã, emissão de gases de efeito estufa em ecossistemas não perturbados e análise do ciclo de vida da agricultura do Mato Grosso.

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Publicado

2018-09-24

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