Emissão de CO2 pela frota de ônibus de transporte público da região metropolitana de Natal/RN

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.002.0027

Palavras-chave:

Programa Despoluir, Aferições Veiculares, Emissão de CO2.

Resumo

A Região Metropolitana de Natal (RMN) tem vivenciado os problemas que os grandes centros urbanos sofrem com o aumento da frota veicular na última década e sua influência na qualidade do ar. A presença de programas que visem a redução das emissões atmosféricas e a manutenção da qualidade do ar é uma estratégia que auxilia positivamente nestas questões. Na RMN os ônibus da frota de transporte público de passageiros são acompanhados pelo Programa Despoluir no que diz respeito aos níveis de opacidade através de aferições veiculares com base nos padrões estabelecidos pelo o Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE). Existem poucos trabalhos publicados a respeito da realidade das emissões atmosféricas por ônibus urbanos, semiurbanos e rodoviários no RN. Sendo assim esse artigo tem por objetivo avaliar as emissões atmosféricas de CO2, na Região Metropolitana de Natal utilizando a análise dos dados referentes às aferições fornecidos pela coordenação do Programa Despoluir nos anos de 2010 a 2014. O cálculo da emissão de CO2 levou em consideração o Índice de Consumo de Combustível (ICC) em km/L e o Fator de Emissão de CO2 em kg/L por combustível a diesel. Observou-se uma diminuição das emissões de CO2 ao longo dos anos e constatou-se que a variação da emissão de CO2 está diretamente relacionada com a variação do percentual de reprovação da frota nas aferições realizadas e diretamente ligada ao ICC. Recomenda-se a proposição de políticas públicas voltadas para a qualidade ambiental do ar, com o foco nas fontes móveis, que leve em consideração a utilização de combustíveis com menor fator de emissão e estabelecimento de aferições como medida preventiva para minimizar emissões de CO2 pelos transportes de passageiros.

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Biografia do Autor

Luara de Oliveira Musse, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (2010). Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2012). Especialista em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (2014). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Uso Sustentável dos Recursos Naturais - PpGUSRN pelo IFRN. Linha de Pesquisa em Saneamento Ambiental. Professora Efetiva EBTT no Instituto Federal do Pará atuando na área da Engenharia Ambiental.

Régia Lucia Lopes, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1986), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1992) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2011) na área de Geotecnia. Professora Efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) desde 1991 atuando nas Áreas de Saneamento e Meio Ambiente. Professora do Curso de Mestrado em Uso Sustentável dos Recursos Naturais (PPgUSRN) do IFRN desde 2015.

Jean Leite Tavares, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Engenharia Civil (1998), Mestrado em Engenharia Sanitária/Recursos Hídricos pela pela Universidade Federal da Paraíba (Campina Grande - 2000) e Doutorado em Engenharia de Recursos Hídricos (Fortaleza - 2014 - Conceito CAPES: 6). É Professor Efetivo da Diretoria Acadêmica de Recursos Naturais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN, campus Natal - Central.

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Publicado

2017-09-26

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