Avaliação da dinâmica do desflorestamento legal no estado do Amapá com a utilização de geotecnologias
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.002.0024Palavras-chave:
Atividades Ilegais, Autorizações de Desmatamento, GeoprocessamentoResumo
O estado do Amapá é o mais conservado do Brasil, com 97% de cobertura florestal intacta, um total de 73% do território do Estado corresponde às áreas protegidas que incluem unidades de conservação e terras indígenas ou quilombolas. No entanto, nos últimos anos não houve estudos técnico-científicos com o objetivo de mensurar e identificar o desmatamento autorizado no Estado, pois sem a distinção do desflorestamento ilegal do legal não é possível direcionar ações e políticas públicas aplicadas diretamente às atividades ilegais. O objetivo principal desta pesquisa foi analisar o impacto do desflorestamento ilegal no desflorestamento total do estado do Amapá nos anos de 2013 e 2014, através de ferramentas de geotecnologia. Para a análise espacial foi utilizado o Sistema de Informação Geográfica (SIG) a partir do software ArcGIS, e shapefile de áreas desflorestadas e autorizações de desmatamento, emitidas pelo órgão competente, sendo elas espacializadas e comparadas. Os resultados mostraram que nos anos de 2013 e 2014 o desflorestamento não autorizado chegou a 50,13%, que correspondeu a 3.493,58 hectares, ou seja, mais da metade do desflorestamento detectado pela Secretaria de Estado e Meio Ambiente foi realizado ilegalmente no estado do Amapá. Ficou evidente que a geotecnologia é uma ferramenta muito útil devido à sua funcionalidade, demonstrando a possibilidade e necessidade da aplicação de geoprocessamento para a análise do desmatamento legal, com a espacialização das autorizações de desmatamento.
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