Avaliação da dinâmica do desflorestamento legal no estado do Amapá com a utilização de geotecnologias

Autores

  • José Douglas Monteiro da Costa Universidade Federal do Amapá http://orcid.org/0000-0002-1710-7686
  • Sávio Luis Carmona Santos Universidade Federal do Amapá
  • Cláudia Funi Universidade Federal do Amapá

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.002.0024

Palavras-chave:

Atividades Ilegais, Autorizações de Desmatamento, Geoprocessamento

Resumo

O estado do Amapá é o mais conservado do Brasil, com 97% de cobertura florestal intacta, um total de 73% do território do Estado corresponde às áreas protegidas que incluem unidades de conservação e terras indígenas ou quilombolas. No entanto, nos últimos anos não houve estudos técnico-científicos com o objetivo de mensurar e identificar o desmatamento autorizado no Estado, pois sem a distinção do desflorestamento ilegal do legal não é possível direcionar ações e políticas públicas aplicadas diretamente às atividades ilegais. O objetivo principal desta pesquisa foi analisar o impacto do desflorestamento ilegal no desflorestamento total do estado do Amapá nos anos de 2013 e 2014, através de ferramentas de geotecnologia. Para a análise espacial foi utilizado o Sistema de Informação Geográfica (SIG) a partir do software ArcGIS, e shapefile de áreas desflorestadas e autorizações de desmatamento, emitidas pelo órgão competente, sendo elas espacializadas e comparadas. Os resultados mostraram que nos anos de 2013 e 2014 o desflorestamento não autorizado chegou a 50,13%, que correspondeu a 3.493,58 hectares, ou seja, mais da metade do desflorestamento detectado pela Secretaria de Estado e Meio Ambiente foi realizado ilegalmente no estado do Amapá. Ficou evidente que a geotecnologia é uma ferramenta muito útil devido à sua funcionalidade, demonstrando a possibilidade e necessidade da aplicação de geoprocessamento para a análise do desmatamento legal, com a espacialização das autorizações de desmatamento.

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Biografia do Autor

José Douglas Monteiro da Costa, Universidade Federal do Amapá

Acadêmico de Ciências Ambientais (Universidade Federal do Amapá)

Sávio Luis Carmona Santos, Universidade Federal do Amapá

Engenheiro Geólogo (Universidade Federal de Ouro Preto). Mestre em Sensoriamento Remoto (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Doutor em Oceanografia Química e Geológica (Universidade de São Paulo). Professor da Universidade Federal do Amapá.

Cláudia Funi, Universidade Federal do Amapá

Geógrafa (Universidade de São Paulo). Mestre em Biodiversidade Tropical (Universidade Federal do Amapá)

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Publicado

2017-09-25