Destinação de dispensers de papel toalha: estudo de caso de uma empresa em Maringá, PR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2023.003.0008

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Resíduos Sólidos Urbanos, Plástico ABS

Resumo

A presente pesquisa apresenta um estudo de caso de uma empresa distribuidora de produtos de higiene e limpeza brasileira estabelecida em Maringá, estado do Paraná, que utiliza em suas atividades comerciais dispensers mecânicos de papel toalha. Um comparativo entre o volume espacial ocupado pelo produto em seu estado natural e fragmentado foi realizado. Os resultados demonstraram que, o produto é composto por, aproximadamente, 80% de polímero termoplástico ABS - Acrilonitrila-butadieno-estireno, sendo 48% material virgem e 32% material reciclado. A redução do volume espacial ocupado pelo produto após a aglutinação foi de aproximadamente 80%. O custo financeiro para a realização desta redução foi de 7,14% maior que o sistema utilizado pela empresa, que descartava os dispensers em aterro sanitário. Por fim, outra opção encontrada foi a venda destes resíduos aglutinados, para o aproveitamento do material que o compõe, rendendo lucros para a empresa e reduzindo suas despesas. O estudo conclui que a venda dos resíduos é a alternativa mais viável para a empresa e também contribui com dados relevantes sobre a capacidade de redução do volume espacial de resíduos sólidos. Quando estes não são aproveitados, passando a ser destinados aos aterros sanitários, sua redução proporcionará o aumento da vida útil dos aterros sanitários.

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Biografia do Autor

Miguel Luiz Oliveira, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Faculdade Cidade Verde (2015) e mestrado em Mestrado Profissional em Desenvolvimento de Tecnologia - Institutos Lactec (2019). Atualmente é gerente financeiro - HYGIECORP HIGIENE CORPORATIVA LTDA. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis.

Nicole Machuca Brassac de Arruda, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná, mestrado em Botânica pela Universidade Federal do Paraná e doutorado em Engenharia Florestal - Conservação da Natureza pela Universidade Federal do Paraná. É pesquisadora da área de Meio Ambiente do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec). Tem experiência em pesquisas na área de Ecologia, com ênfase em Limnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade de água, monitoramento e diagnóstico, reservatórios artificiais e comunidade fitoplanctônica. Além disto, é professora do Mestrado Profissional em Desenvolvimento de Tecnologia Lactec/IEP, com mais de 20 anos de experiência na docência do ensino superior.

Isabella Françoso Rebutini Figueira, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Paraná (1995), mestrado e doutorado em Geologia Exploratória (2004 e 2011). Tem experiência na área de Geociências Geoprocessamento, Geologia Estrutural, Mapeamento Geológico e Geologia Ambiental. Atuou como pesquisador doutor do LACTEC na coordenação e na execução de projetos de pesquisa - P&D nas áreas de geologia geral, modelagem geológica 3D, riscos geológicos, caracterização geomecânica de fundações, geofísica em obras hidráulicas, investigações em concreto, geotecnia e levantamentos geológicos/estruturais e avaliação de abrasividade em rocha e por fim no meio físico do Diagnóstico sócio ambiental do desastre da Samarco. É professora no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento de Tecnologia do Lactec e orientador de alunos deste programa, além de estágio supervisionado. Atualmente é consultora ambiental na Cia Ambiental.

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Publicado

2023-09-30

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente