Microplásticos versus ictioplâncton: quem é mais abundante em um estuário urbano?
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.010.0008Palavras-chave:
Microplástico, Ictioplâncton, Fragmentos plásticos, EstuárioResumo
O estudo apresenta como objetivo investigar a distribuição e a abundância de microplásticos e larvas de peixes em um estuário urbano. Os resíduos analisados foram amostrados de três áreas distintas: estuário superior, médio e inferior. As larvas foram coletadas com auxílio de uma rede de plâncton de 500 μm, através de arrastos superficiais no sentido montante a jusante; para a categoria microplástica (<5mm) foram utilizadas as partículas retidas no copo da rede. Os microplásticos foram contados, medidos, identificados e classificados de acordo com o tamanho, tipo e cor. Considerando um total de 108 amostras, a distribuição plástica no estuário do Capibaribe apresentou de forma variável. O estuário apresenta abundância de microplástico de origem secundária, resultantes da fragmentação de plásticos maiores. Uma concentração de 19,71 part./m3 com tamanho médio de 2,2 mm, predominantes nas regiões superior e média. Os fragmentos moles correspondem ao tipo mais abundante (69%). O estuário apresenta uma abundância de larvas de peixes relativamente baixa 1,5 indivíduos/m3 com tamanho médio de 781,7 ± 449,8 mm, sendo Gobiiformes, a ordem mais abundante nesse ambiente. A natureza dinâmica do Capibaribe limita a degradação dos resíduos plásticos e contribui para a permanência desses resíduos nesse ambiente.
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