Avaliação dos efeitos dos recifes artificiais na atração e/ou produção de peixes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.010.0010

Palavras-chave:

Ecologia pesqueira, Manejo, Habitat marinho, Recife artificial

Resumo

Atração versus produção é uma discussão muito debatida acerca da funcionalidade dos recifes artificiais (RAs) para a biodiversidade, especialmente de peixes. Nesse sentido, realizou-se uma revisão sistemática da literatura para avaliar o paradoxo “atração vs. produção” de peixes em RAs em escala global. Um total de 98 artigos foi publicado entre 1968 e 2021, com 52% realizados no continente americano, seguido pela Europa (20%), Ásia (15%), Oceania (11%) e África (2%). O debate ainda é objeto de discussão, visto que grande parte (66%) se enquadra na categoria “imprecisos” quando ao potencial atrator ou produtor dos RAs, independentemente do tamanho, localização e complexidade das estruturas artificiais e atributos da paisagem. Além disso, observa-se que a maioria dos estudos focados na produtividade dos RAs é restrita a curtos períodos de tempo após sua implantação, especialmente devido à limitação de financiamento em longo prazo de programas de monitoramento em nível global.

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Biografia do Autor

Jorge Luís da Silva Santos, Universidade Estadual do Norte Fluminense

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Faculdade Redentor (2011) e mestrado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2014). Atualmente é professor titular da Faculdade Redentor e professor nivel médio - Sistema de ensino Contemporâneo. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: fotossíntese, metais, tipo ecológico, conservação de recursos naturais e levantamento faunistico.

Igor David da Costa, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF (2006), Mestrado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA (2009) e Doutorado em Ecologia e Evolução pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (2014). Atuou como docente da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) de 2011 até 2018, sendo redisitribuido para Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2019. Atualmente atuo como professor associado da UFF - campus Santo Antônio de Pádua. Sou docente permanente do Programa de Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos -Pólo ProfÁgua/UNIR - Campus de Ji-Paraná, professor colaborador no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - LCA - UENF e Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ). Desenvolvo projetos ecológicos com ênfase em Bioecologia de peixes marinhos (reef balls) e de águas interiores nos seguintes temas: Ecologia de população e assembleias de peixes, ecologia trófica e reprodutiva, metais pesados, microplásticos em compartimentos bióticos e abióticos e pesca artesanal amazônica e no sudeste brasileiro. 

Juliano Silva Lima, Instituto Federal de Sergipe

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e especializações nas áreas de Educação e Gestão Públicas pela mesma instituição. Mestre na área de Agroecossistema com ênfase em etnobiologia e conservação da biodiversidade pela UFS. Doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), com período sanduíche na Universidad de Alicante (UA), Espanha; tendo como linha de pesquisa ictiofauna e recifes artificiais. Atualmente é professor do Instituto Federal de Sergipe, atuando no ensino, pesquisa e extensão na área de Educação, Ecologia, Etnobiologia e Biologia Marinha. 

Phillipe Mota Machado, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor de Ecologia na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Graduado em Biologia (2009), mestre (2012) e doutor (2016) em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Desenvolveu um pós-doutorado no Laboratório de Ciências Ambientais da UENF (2018). Atua na área de ecologia marinha, com ênfase em ecologia de praias arenosas. Desenvolve projetos de pesquisa nas seguintes linhas: 1. impactos da urbanização e de poluentes de origem antrópica (microplásticos e metais) em invertebrados marinhos; 2) efeitos de mudanças climáticas e da erosão costeira em populações bentônicas de praias arenosas; 3) avaliação de capacidade de carga turística, da qualidade cênica e percepção ambiental em praias; 4) métodos para o ensino de Ciências e Biologia. Atua como subcoordenador do curso de graduação em Ciências Biológicas Licenciatura na UFES - Campos Alegre.

Ilana Rosental Zalmon, Universidade Estadual do Norte Fluminense

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1984), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia/Biociências) pela Universidade de São Paulo (1995) e pós doutorado pelo Marine Science Institute da Universidade da California de Santa Barbara (2007-2008) em peixes associados a plataformas de petróleo e estruturas naturais biogênicas. É professora e pesquisadora da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro desde 1995. Atua na área de Oceanografia Biológica, com ênfase em Ecologia de Comunidades Marinhas naturais (costões rochosos, praias arenosas) e experimentais (bioincrustação e recifes artificiais). Atua em manejo e conservação de recursos costeiros e pesqueiros (peixes recifais e de zona de arrebentação e pesca artesanal).

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Publicado

2023-01-08