Definição de hotspots e estratégias de mitigação para atropelamento de animais vertebrados silvestres
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.008.0016Palavras-chave:
Agregação, Ecologia de estradas, Fauna atropeladaResumo
As estradas são importantes para promover a interligação entre locais e pessoas, porém são causadoras de impactos ambientais, dentre eles o atropelamento da fauna silvestre e consequentemente a perda de biodiversidade. Este trabalho tem como objetivos estimar as taxas de atropelamento, o levantamento dos pontos de agregação de atropelamentos (hotspots) para animais vertebrados silvestres e a proposição de medidas de mitigação dos atropelamentos. Os animais atropelados foram regsitrados por meio de deslocamento por veículo com média de 50 Km/h e a pé em duas rodovias pavimentadas, entre os meses de agosto de 2019 e março de 2020. Foram registrados 423 animais vertebrados silvestres atropelados, pertencentes a 46 espécies. As taxas de atropelamento para o trecho 01 foram de 0,1976 ind./km/dia por meio de veículo e 1,4115 ind./km/dia a pé e para o trecho 02 de 0,0737 ind./km/dia por meio de veículo e 0,4761 ind./km/dia a pé. Rhinella jimi foi a espécie com maior taxa de atropelamento para ambos os métodos e trechos. Foram indicados os hotspots para as espécies mais atropeladas, assim como medidas para mitigar a morte de indivíduos destas espécies. A construção ou adaptação de estruturas já existentes que possibilitem espécies como Cerdocyon thous, Didelphis albiventris e R. jimi cruzarem as estradas e o desenvolvimento de campanhas de conscientização ambiental para a prevenção de atropelamentos de espécies como Mesoclemmys tuberculata, são fundamentais para a mitigação dos atropelamentos de animais vertebrados silvestres da região.
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