Validação da precipitação estimada pelo satélite GPM para a bacia hidrográfica do Rio Sapucaí

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.007.0005

Palavras-chave:

Alto Rio Grande, Análise estatística, Chuva por satélite, Ausência de dados

Resumo

No Brasil, a quantidade de estações pluviométricas ainda é baixa e insuficiente para representar a variabilidade espaço-temporal da precipitação em todo o território. Logo, uma opção disponível para suprir essa insuficiência de dados é a utilização de estimativas de precipitação por satélites. Dentre as opções existentes, as estimativas do satélite Global Precipitation Measurement (GPM) são as mais utilizadas atualmente. Por este motivo, o presente estudo teve como objetivo analisar e validar a precipitação diária estimada pelo GPM para a Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. Foram utilizadas quatro abordagens de análise dos dados em comparação com estações pluviométricas de superfície, sendo elas: ponto a pixel, pixel a ponto, pixel a pixel e média na área. Os resultados encontrados apontam que há uma correlação variando de moderada a alta entre os dados do GPM e de superfície, com magnitudes de erros variando de 1 a 10 mm dia-1, e com uma tendência média de superestimativa do GPM. Concluiu-se que a utilização desses dados é viável para diversas aplicações, principalmente como forma de suprir a necessidade em locais sem registros.

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Biografia do Autor

Paola do Nascimento Silva, Universidade Federal de Itajubá

Bacharela em Ciências Atmosféricas e mestre em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

Benedito Cláudio da Silva, Universidade Federal de Itajubá

Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005), mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (2000) e graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI (1996). Atualmente é professor Adjunto na UNIFEI, onde ministra disciplinas e desenvolve pesquisas e projetos de extensão na área de Recursos Hídricos. Atua como professor nos cursos de graduação em Engenharia Hídrica, Engenharia Ambiental e Engenharia Civil, além de ser docente e orientador nos cursos de pós-graduação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (MEMARH) e Mestrado Profissional em Engenharia Hídrica (MPEH). Participa como pesquisador e coordenador em projetos de pesquisa financiados pelos principais órgão de fomento do país, como CNPq, CAPES, FINEP e FAPEMIG. Tem atuado em projetos de pesquisa e extensão tecnológica em parceria com empresas privadas e instituições públicas do setor elétrico, como AES, ENERGISA e MME. Também atua em projetos nas áreas de recursos hídricos ligados a comitês e agências hidrográficas de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. As principais áreas de atuação são: monitoramento e modelagem hidrológica, previsão de vazões, drenagem urbana, mudanças climáticas, hidrologia aplicada a geração hidrelétrica de energia e desastres naturais.

Publicado

2023-01-08

Edição

Seção

Meteorologia, Climatologia e Mudanças Climáticas