Crescimento de milheto e sorgo em monocultivo e consorciado sob níveis de adubação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.005.0001%20

Palavras-chave:

Fertilidade do solo, Pannisetum glaucum, Cobertura do solo, Meia-vida

Resumo

A escolha de espécies adequadas para manter a proteção do solo é um desafio para os pesquisadores que trabalham com plantio direto. Assim, objetivou-se avaliar o crescimento e a meia-vida de plantas de cobertura, como milheto e sorgo, em sistemas de monocultivo e consorciado sob três níveis de adubação na região sul do Tocantins, Brasil. O experimento foi submetido a 13 anos de cultivo, sendo: 8 anos em sistema convencional com arado e grade niveladora; 2 anos sob uso de subsolador e grade niveladora posteriormente e 3 anos sob sistema de plantio direto, com profundidade de até 20 cm. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com três repetições. No sistema de monocultivo, o rendimento e permanência da palha de milheto na superfície do solo foi maior em relação ao sorgo, no sistema consorciado o sorgo tem maior rendimento e permanência na superfície do solo. Verifica-se que a adubação para todas as espécies expressou maior rendimento em seu desenvolvimento e crescimento, tendo assim maior massa seca. Através dos resultados é possível concluir que o uso do sorgo consorciado é mais vantajoso para produção de palha, na monocultura o milheto se destacou, principalmente com a adição de adubo.

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Biografia do Autor

Jucielle Cardoso da Silva Magalhães, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Agronomia pela Fundação Universidade Federal do Tocantins (2007) e mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Tocantins (2010). Atuou na Embrapa Agroenergia como bolsista no Projeto BRJATROPHA onde atuou na área de Melhoramento genético do pinhão-manso (2011-2012). Atuou como docente no Colégio Agropecuário de Natividade (2015-2018).

Jhansley Ferreira da Mata, Universidade Estadual de Minas Gerais

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Tocantins (2007), mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Tocantins (2010) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2015). Atualmente é professor efetivo e coordenador do curso de engenharia agronômica da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG. Ministra aulas nos cursos de Engenharia Agronômica e Mestrado em Ciências Ambientais. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Matologia, Fitotecnia, Tecnologia e Produção de Sementes, Manejo e Conservação do Solo e Água, e Agroecologia.

Heytor Lemos Martins, Universidade do Estado de Minas Gerais

Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - FCAV, Campus Jaboticabal e Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2019-2021), Especialista em Química pela Faculdade Venda Nova do Imigrante - FAVENI (2018-2020), Graduado em Tecnologia de Produção Sucroalcooleira pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)-Frutal-MG (2016-2018). Desenvolve projetos de extensão (Ciências, Educação e Agrárias) e pesquisa (na área de Ecologia, plantas daninhas, qualidade de solo e água). Foi integrante do Diretório Acadêmico - UEMG-Frutal, como representante do setor de Ensino, Pesquisa e Extensão. Membro dos grupos de pesquisa "Uso e Conservação de Recursos Naturais" e "Laboratório de Plantas Daninhas - LAPDA", cadastrados no Diretório do CNPq. Atua nas áreas: bioindicadores de qualidade de solo e água e ecologia de plantas daninhas.

Susana Cristine Siebeneichler, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1993), mestrado em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa (1996) e doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2002). Pós doutorado em Microbiologia/Fisiologia de plantas. Atualmente é professora Titular da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Gurupi - Curso de Agronomia. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fisiologia de Plantas Cultivadas e o efeito dos estimulantes químicos ou biológicos na produção de mudas.

Rubens Ribeiro da Silva, Universidade Federal do Tocantins

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade do Tocantins (1999), Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Lavras (2001), Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (2010). Atua como professor pesquisador da Universidade Federal do Tocantins nos cursos de Agronomia e Mestrado em Produção Vegetal em Engenharia Florestal e Doutorado em Produção Vegetal. Desenvolve pesquisas nas áreas: Construção da Fertilidade do solo para intensificação da produtividade de soja e pastagem, Tratamento e aproveitamento de resíduos para a produção de substratos e fertilizantes alternativos e corretivos da acidez do solo, matéria orgânica do solo, recuperação de áreas degradadas sob pastagens, espécies nativas do cerrado e da Amazônia e Balanço nutricional nos cultivos de soja e forrageiras.

Eduardo da Silva Martins, Universidade Estadual de Minas Gerais

Atualmente é estudante de graduação do curso Tecnólogo em Gestão Ambiental Instituto Federal de Minas Gerais Campus Governador Valadares. 

Publicado

2022-07-02

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