Densidade do solo por pedotransferência em diferentes classes de solo de sistemas agroflorestais na Amazônia Sul Ocidental
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.004.0002Palavras-chave:
Pedotransferência, Densidade do solo, Consórcio, AmazôniaResumo
Metodologias que se adequem a estimação da densidade do solo para os diversos tipos de solos e sistemas de uso da terra são importantes para gerar parâmetros confiáveis. Porém, muitas vezes a obtenção deste parâmetro é dispendioso, desde aspectos operacionais, financeiros e tempo investido. Equações de pedotransferência podem ser usadas para estimar a densidade do solo e consequentemente o estoque de carbono do solo, pois são de fácil aplicabilidade por utilizar atributos físicos e químicos obtidos com maior facilidade. Este trabalho foi conduzido com o objetivo avaliar e comparar a equação de PTF desenvolvida por Benites et al. (2007), para estimar densidade do solo com o método direto de obtenção da densidade do solo (Anel Volumétrico) em diferentes sistemas agroflorestais aos 28 anos de idade e floresta nativa adjacentes, em três classes de solo: Plintossolo Argilúvico Distrófico argissólico (FTd), Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico plintossólico (PVAd) e Latossolo Vermelho Distrófico típico (LVd), no ramal Baixa Verde, Nova Califórnia (Rondônia). Em cada área foram abertas trincheiras de 1 x 1,5 x 1,5 m para descrição dos perfis e classificação dos solos e para coleta das amostras de solo. Na trincheira o solo foi coletado em seis profundidades de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm. A densidade do solo foi calculada pelo método do anel volumétrico (MAV) e estimada pela equação de pedotransferência (PTF) proposta por Benites et al. (2007). A densidade estimada do solo por PTF não variou em comparação com a obtida pelo MAV, até 20 cm de profundidade.
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