Projeto de educação ambiental e a relação da inserção no cotidiano das escolas públicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.003.0029

Palavras-chave:

Educação ambiental, Educação básica, Gestão escolar, Sustentabilidade, Cidadania

Resumo

A necessidade de um mundo mais sustentável vem evidenciando a importância da educação ambiental (EA) na escola, desde a infância, para que hábitos e atitudes sejam repensados e modificados. Projetos de EA na escola ocorrem com o esforço de toda a comunidade escolar, entretanto, a gestão escolar ocupa um lugar de destaque, uma vez que são responsáveis por incentivar, planejar e manter junto aos professores o desenvolvimento das atividades pedagógicas, cuja a temática ambiental deva ser inserida de forma articulada em toda a escola. Diante desse contexto, o objetivo do trabalho é analisar, desde a percepção dos gestores das escolas, o Projeto de EA Adote uma Escola (AUE) no âmbito das Escolas municipais de educação infantil (EMEI) de Pelotas-RS. Pesquisa de natureza qualitativa, realizada junto às gestoras escolares de 12 escolas parceiras do Projeto AUE. A análise dos dados permitiu sistematizar um paralelo em torno das Escolas que trabalham o Projeto AUE no seu cotidiano (PC), e as Escolas que não trabalham (NPC). Diante disso é possível constatar diferenças importantes mostrando que o AUE tem aspectos positivos em relação às escolas PC das escolas NPC, tais como: nas PC foram identificados a inserção do Projeto AUE no Projeto Político Pedagógico PPP; maior inserção de profissionais das escolas (gestores, funcionários e professores) no AUE; o Projeto está presente nas reuniões pedagógicas da maioria das escolas; maior incentivo aos professores a trabalharem o Projeto AUE; maior inserção da realização de práticas de através do Projeto AUE; maior importância das práticas de EA no ensino dos alunos; maior conscientização dos funcionários das escolas através do AUE; maior importância do Projeto nas atividades de educação infantil; maior incentivo a comunidade escolar para realizar práticas de EA. Já nas (NPC) foram identificadas fragilidades em relação ao Projeto nas escolas. Em síntese, é possível constatar em especial, que o Projeto AUE necessita estar ativo e de forma permanente em todas as atividades das escolas. Enfim, o Projeto AUE no cotidiano das escolas, mostrou mais eficaz. Há a necessidade de aprimoramentos constantes para a melhoria do AUE principalmente para as escolas do grupo NPC, visto a importância que o Projeto representa para a comunidade escolar, agentes envolvidos e sociedade, na construção da sustentabilidade do ambiente.

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Biografia do Autor

Luana Pinto Bilhalva Haubman, Universisade Federal de Pelotas

Pedagoga pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Aperfeiçoamento em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Mestranda do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais (UFPEL). Membro do Núcleo de Educação, Pesquisa e Extensão em Resíduos e Sustentabilidade (NEPERS/UFPEL).

Zilda Diani da Rosa Leal, Universidade Federal de Pelotas

Discente do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Bolsista de Iniciação Tecnológica do CNPq. Integrante do Núcleo de Educação, Pesquisa e Extensão em Resíduos e Sustentabilidade (NEPERS/UFPEL).

Karine Fonseca de Souza, Universidade Federal de Pelotas

Discente do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Bolsista de Iniciação Científica da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (FEPAM). Estagiária do Núcleo de Educação Pesquisa e Extensão em Resíduos e Sustentabilidade (NEPERS/UFPEL).

Rubiane Buchweitz Fick, Universidade Federal de Pelotas

Discente em Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica da FAPERGS. Integrante do Núcleo de Educação, Pesquisa e Extensão em Resíduos e Sustentabilidade (NEPERS/UFPEL).

Miguel David Fuentes Guevara, Universidade Federal do Pampa

Docente do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal do Pampa. Discente de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Mestre em Ciências na área de concentração em Manejo e Conservação do Solo e da Água. Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária. Membro do Núcleo de Educação, Pesquisa e Extensão em Resíduos e Sustentabilidade (NEPERS/UFPEL).

Érico Kunde Corrêa, Universidade Federal de Pelotas

Docente do Centro de Engenharias e do Programa de Pos Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Coordenador do Núcleo de Educação, Pesquisa e Extensão em Resíduos e Sustentabilidade (NEPERS/UFPEL).

Larissa Medianeira Bolzan, Universidade Federal de Pelotas

Docente do Centro de Engenharias e do Programa de Pos Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).

Luciara Bilhalva Corrêa, Universidade Federal de Pelotas

Docente do Centro de Engenharias e do Programa de Pos Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Coordenadora do Núcleo de Educação, Pesquisa e Extensão em Resíduos e Sustentabilidade (NEPERS/UFPEL). Coordenadora do Laboratório de Educação Ambiental.

Publicado

2022-07-02

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