Análise genotóxica em trabalhadores rurais em Goiás, Brasil: exposição direta e indireta a pesticidas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.009.0026

Palavras-chave:

Trabalhadores rurais, Cultura de soja, Pesticidas, Dano ao DNA, Ensaio cometa

Resumo

O uso de pesticidas tem crescido, principalmente, em países em desenvolvimento, levando à susceptibilidade genotóxica dos agricultores. O presente estudo teve por objetivo detectar lesão ao DNA de trabalhadores rurais do Sudoeste de Goiás, Brasil, por meio da utilização do ensaio cometa. A população-alvo do exame genotóxico foi composta de 28 indivíduos com histórico de exposição a pesticidas e 25 expostos indiretamente. A média do tempo de exposição a pesticidas era de aproximadamente 10 anos. O diagnóstico não indicou diferença significativa em dano ao DNA entre as populações. O consumo de cigarro não influenciou para o aumento de dano genotóxico entre os trabalhadores. Entretanto, o consumo de álcool por parte dos trabalhadores, expostos diretamente as misturas complexas de pesticidas, mostrou ter relação ao aumento de dano ao DNA. De modo geral, o ensaio cometa é um importante biomarcador para detecção de lesão ao DNA de trabalhadores expostos diretamente e indiretamente a pesticidas.

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Biografia do Autor

Frankcione Borges de Almeida, Universidade Federal de Goiás

Doutora em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás. Mestrado em Agronegócio pela Universidade Federal de Goiás (2014) e graduação em Ciências Contábeis pela Universidade de Rio Verde (1997). Professora Efetiva do Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde desde 2008. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Controladoria, atuando principalmente com as seguintes linhas de pesquisa: Finanças, Controle de Custos de Produção, Agricultura Familiar e Políticas Públicas; Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente. 

Lia Raquel de Souza Santos, Instituto Federal Goiano

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2002), Mestrado (2006) e Doutorado (2010) em Biologia Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professora efetiva (DIV nível 3) do Instituto Federal Goiano (IFGoiano) e Gerente de Ensino de Graduação. Coordenou o subprojeto Biologia do Programa Residência pedagógica. Tem experiência nas áreas de Zoologia e Ecotoxicologia Animal. 

Francis Lee Ribeiro, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1983), mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (1998) e doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (2002). Atualmente é professora da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, Economia Ambiental e Economia Ecológica. 

Marcelino Benvindo de Souza, Universidade Federal de Goiás

Possui licenciatura em Ciências Biológicas, pelo Centro Universitário Luterano de Palmas - CEULP/ULBRA. Mestrado em Biodiversidade e Conservação pelo Instituto Federal Goiano - IFGoiano campus Rio Verde, Goiás, sem bolsa. Atualmente é Doutorando em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás - UFG. Colaborador no Laboratório de Mutagênese, UFG, Goiânia e do Laboratório de Ecotoxicologia e Sistemática Animal, IFGoiano, Rio Verde. Possui projeto com ecotoxicologia envolvendo morcegos aprovado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade. Tenho interesse acadêmico e pesquisas com ecotoxicologia e segurança ambiental. 

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Publicado

2021-10-20

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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