Produção de mudas de pequizeiro sob diferentes métodos de quebra de dormência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0014

Palavras-chave:

Caryocar brasiliense, Propagação de planta, Fitohormônio, Cerrado

Resumo

A produção de mudas de pequizeiro (Cariocar brasiliense) por meio de sementes é afetada diretamente pela presença de dormência. Em função disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar técnicas de quebra de dormência de unidades de dispersão (putâmen) de pequi, utilizando métodos mecânicos (escarificação) e tratamento fitohormonal com ácido giberélico. Para tal, instalou-se em viveiro um experimento com delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x3 e quatro repetições. Os frutos foram coletados maduros logo após sua queda.  Retirou-se o epicarpo e mesocarpo, obtendo o putâmen. Os tratamentos consistiram na utilização de putâmens escarificados e não escarificados, imersos por 96 horas em solução de ácido giberélico nas doses de 1, 2 e 3 g dm-3. Após o surgimento da primeira plântula, determinou-se o tempo médio de emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência e o percentual de emergência. As doses de ácidos giberélicos influenciaram na porcentagem de germinação, independentemente do método de escarificação, sendo as doses de 2 e 3 g.dm-3 que proporcionaram melhores resultados. Os tratamentos com escarificação em 1 e 2 faces da semente proporcionaram melhores resultados de percentagem de germinação, em comparação ao não escarificado.

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Biografia do Autor

Leandro Oliveira Campos, Instituto Federal do Tocantins

Mestre em Bioenergia e Grãos pelo Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde. Especialista em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Faculdade Integrada de Araguatins. Graduação Licenciatura em Ciências Biológicas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus Araguatins. Servidor Técnico Administrativo concursado efetivo do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins - cargo Técnico em Agropecuária. Foi bolsista CAPES no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Foi bolsista pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG). Realizou pesquisa de quebra de dormência de sementes de pequi ( Caryocar brasiliense) com a utilização de ácido giberélico. Realizou pesquisa e identificação de insetos xilófagos associados a mata de babaçu e mata ciliar do rio taquari em Araguatins - TO. Realizou pesquisa Entomofauna associada a Sistema Agroflorestal e Manga implantado no cerrado, município de Araguatins-TO. Foi chefe da Seção de Propagação de Plantas e Jardinocultura do IFTO /campus Araguatins. Membro da comissão interna da A3P ( Agenda Ambiental da Administração Pública). Foi membro da Direção Executiva ( secretário geral) do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - SINASEFE-Seção Sindical Araguatins. Membro do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins Biênio 2015-2017. 

Ruy Borges da Silva, Instituto Federal do Tocantins

Possui graduação em AGRONOMIA pela Universidade Federal da Paraíba (1995) e mestrado em Manejo de Solo e Água [Areia] pela Universidade Federal da Paraíba (2000). Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, Campus Araguatins. 

Rafael Gomes da Mota Gonçalves, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestre em Agronomia Ciência do Solo pela UFRRJ (conceito CAPES 6) e bolsista nota dez pela FAPERJ através do Edital E_ 01/2018. Atualmente é Doutorando em Ciência do solo pela UFRRJ. Atua principalmente na área de manejo do solo e qualidade ambiental, fertilidade do solo e nutrição de plantas, com ênfase em manejo da fertilidade do solo, eficiência agronômica de nutrientes na agricultura e tecnologias para desenvolvimento de novos fertilizantes. E-mail: rafaelmotag@hotmail.com. 

Soraya Freitas Silva, Instituto Federal Goiano

Mestre em Bioenergia e Grãos pelo Instituto Federal Goiano - Campus Rio Verde - Polo Agrícola de Goiás. Especialista em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Faculdade Integrada de Araguatins (FAIARA). Engenheira Agrônoma e Técnica em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus Araguatins. Foi funcionária do IBGE - Agência de Araguatins atuando como Agente de Pesquisa e Mapeamento. Possui sólida experiência no setor agrícola após exercer função de Analista de Controle dos Processos, Planejamento e Qualidade Agrícola na empresa Maity Bioenergia S/A. Em 2017 exerceu a função de coordenadora do curso técnico em agropecuária e docente na Escola Agrícola Zé de Deus no município de Colinas-To. Após aprovação em processo seletivo exerceu a função de professora substituta de Agronomia e do Curso Técnico em Agropecuária no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) Campus Araguatins. Desempenhou a função de professora no Curso de Pós-graduação em Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas na TFC Educacional - Polo de Araguatins, ministrando o módulo "Dinâmica dos micronutrientes no solo e nas plantas". É colunista do site Bico Rural, trazendo informações do agronegócio, pecuária e sustentabilidade do Bico do Papagaio. Apresenta conhecimento do Inglês em nível básico. Foi orientadora de equipe nas Olimpíadas Brasileira de Agropecuária - edição 2019. Apresenta formação complementar na área de Inovação para produtividade; Agricultura de Precisão na Distribuição de Corretivos e Fertilizantes; Cultivo e Produção de Cana-de-açúcar; e Irrigação Localizada. No ano de 2012 participou de Extensão universitária do SENAR Rondon edição - Agora é a vez dos Assentamentos Rurais. Participou como membro titular em bancas de defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Publicou na Revista Campo e Negócio o trabalho - Os híbridos de cenoura mais indicados para a época. Em Assentamentos Rurais de Araguatins desenvolveu e implementou projetos de Extensão Rural (Desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira da Mesoregião do Bico do Papagaio) e (Horta orgânica comunitária como pressuposto de geração de renda do Projeto de Assentamento Trans Amazônia).

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Publicado

2021-07-15

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