Potencial do lodo doméstico da ETE como adubação orgânica na cultura do crambe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.006.0009

Palavras-chave:

Lodo doméstico, Crambe, Composto Orgânico, Analise de crescimento

Resumo

O crambe (Crambe abyssinica Hochst), pertencente à família Brassicaceae cujas sementes contém cerca de 35-60% de óleo, surge como opção para produção do óleo vegetal. A sua precocidade são as maiores vantagens da planta, que floresce aos 35 dias e pode ser colhida aos 90 dias após a emergência, podendo atingir produtividade média de 1000 – 1800 kg ha-1. Nesse trabalho avaliou-se o desenvolvimento do crambe submetido a doses crescentes de lodo doméstico da ETE. Os tratamentos foram constituídos de: 0; 4; 8; 16 e 32 Mg há-1. Cada unidade experimental foi constituída por vasos contendo 2 kg de solo, com quatro repetições. O solo utilizado foi o Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico. Foram avaliados: número de folhas, altura da planta, matéria seca da biomassa vegetal e determinação do conteúdo de nitrogênio na planta total. Os resultados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), seguida da análise de regressão em função das doses, utilizando o programa estatístico SAEG. Os resultados de análise de crescimento indicaram que com o aumento das doses do lodo doméstico a planta respondeu melhor em termos de altura e número de folhas. Para peso seco, a planta obteve um melhor desenvolvimento com a dose de 32 Mg há-1. Em relação ao conteúdo de nitrogênio, o maior conteúdo de nitrogênio foi observado com a dose 32 Mg ha-1.

 

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Biografia do Autor

Aline do Amaral Leite, Universidade Federal de Lavras

Possui graduação em Engenharia Ambiental pelo Instituto Federal da Bahia (2017) e mestrado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras (2019). Atualmente é aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras, com período de doutorado sanduíche na Cornell University (03/2020 - 03/2021).

Joseane Oliveira da Silva, Instituto Federal da Bahia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Bahia (2001), mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2007). Atualmente é docente do Instituto Federal da Bahia e Tutora do Programa de Educação Tutorial - PET Engenharias. Tem experiência na área de Ciências Agrárias, com ênfase em Ciência do Solo e Produção Vegetal.

Sara Moreno Pereira Lacerda, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de da Bahia (2010), graduação em Engenharia Ambiental pelo Instituto Federal da Bahia (2019), mestranda no programa de Ciências Ambientais pela Universidade estadual do Sudoeste da Bahia.

Thamires Oliveira da Silva, Faculdade Sudoeste

Graduada em Engenharia Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA (2019), Pós graduanda em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNIGRAD e Engenharia Ambiental Urbana pela (UFSB), atualmente mestranda do PROPPG em BIOSSISTEMAS pela Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB. Atuou como voluntária no projeto Bioma Paisagismo, 2018-2019. Estagiou na Secretária Municipal de Meio Ambiente de Vitória da Conquista.

Felizardo Adenilson Rocha, Instituto Federal da Bahia

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (1998), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (2000), doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2005), Pós-doutorado em Modelagem hidrológica pela UFLA (2010) e Especialização em Manejo e Gestão e Ambiental na Agroindústria pela Universidade Federal de Lavras (2005). Foi integrante da primeira turma do programa PET/CAPES (Programa Especial de Treinamento) do curso de Engenharia Agrícola da UFLA, no período de 1994-1997. Professor adjunto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), período de 2005 a 2008. Professor Adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), período de 2008. Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnológica da Bahia/IFBA. Foi coordenador do curso de Engenharia Ambiental do IFBA entre os anos de 2010 e 2012. Atua como consultor do INEP/MEC na avaliação de cursos superiores desde 2006. Foi tutor do grupo PET ENGENHARIAS do IFBA, Campus Vitória da Conquista, vinculado a PROEN/MEC, no período entre 02/2013 e 02/2019. Atua nos programas de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UESB (PPGCA) e no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da (PRODEMA) da UESC. Atualmente é Diretor Geral do IFBA - Campus Vitória da Conquista. Tem experiência na área de Engenharia de Água e Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Modelagem hidrossedimentológica, Transporte de água e solutos no solo, Qualidade de água e Águas residuárias. 

Lorena Lima Ferraz, Universidade Estadual de Santa Cruz

Engenheira Ambiental pelo Instituto Federal da Bahia (2019), Especialista em Engenharia Ambiental Urbana pela Universidade Federal do Sul da Bahia (2020), Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2021) e Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Estadual de Santa Cruz. Foi integrante do programa PET Engenharias (Programa de Educação de Tutorial) dos cursos de Engenharia Ambiental e Elétrica do IFBA, no período de 2014-2019, atuando no tripé ensino, pesquisa e extensão. Possui experiência na área de geoprocessamento aplicado à análise de impactos ambientais, com foco em recursos hídricos. Atua principalmente na área de Hidrologia, Hidráulica, Gestão de bacias hidrográficas e Modelagem hidrológica e hidrossedimentológica, além da análise da qualidade da água superficial e subterrânea. Atualmente é docente do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias do Campus XXIV da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). 

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Publicado

2021-05-28

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