Irrigação de hortaliças por agricultores familiares: uma análise física, química e microbiológica da água

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0046

Palavras-chave:

Água de irrigação, Qualidade da água, Aspecto físico-químico e microbiológico

Resumo

A agricultura irrigada proporciona um acréscimo de produtividade nos sistemas agrícolas, no entanto, há necessidade de se observar tanto a quantidade, quanto a qualidade da água disponível, pois a qualidade da água a ser utilizada pode inviabilizar os produtos agrícolas e a segurança alimentar, acarretando contaminações e problemas no sistema de irrigação. Os índices de qualidade da água fornecem uma forma simples de analisar e compreender a real situação, a fim de tomar as medidas necessárias para evitar contaminação e perdas da qualidade da água irrigada na produção. Por tanto, este trabalho teve como objetivo analisar as principais variáveis físico-químicas (turbidez, sólidos totais e pH) e microbiológicas (coliformes termotolerantes) que definem a qualidade da água para irrigação de hortaliças consumidas cruas oriundas de agricultura familiar, as amostras de água foram coletadas em duas réplicas em cada propriedade. Os resultados das análises foram comparadas com a Resolução n° 357/05 do CONAMA, para águas de Classe 1, que são destinadas a irrigação de hortaliças consumidas cruas. Para melhor caracterização da qualidade da água foi feita uma correlação de Pearson (r) para analisar a relação entre os parâmetros físicos. Os resultados obtidos mostraram que com exceção do pH, as demais variáveis não apresentaram risco de dano ao sistema de irrigação e a qualidade da água irrigada.

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Biografia do Autor

Ítallo Jesus Silva, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Graduado em Agronomia (2016) pelo Instituto Federal de Minas Gerais - Campus São João Evangelista

Graziele Wolff de Almeida Carvalho, Instituto Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental (2006), mestrado em Ecologia Aplicada (UFLA) e doutorado em Ecologia Aplicada pela mesma instituição. Atualmente é professora no IFMG. Atua na área de Ecologia Aplicada com a utilização de bioindicadores e estudos de sistemas agroflorestais. 

Everson Henrique da Silva Vitor, Instituto Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Bacharelado em Agronomia pelo Instituto Federal Minas Gerais-Campus São João Evangelista(2016) e curso-tecnico-profissionalizante em Técnico em Agropecuária pelo INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS-CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA(2011). Tem experiência na área de Agronomia.

Deilson de Almeida Alves, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-Diamantina

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Mestre em Produção Vegetal. Graduado em Agronomia, Técnico em Agropecuária e Técnico em Florestas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus São João Evangelista.

Caique Menezes de Abreu, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-Diamantina

Engenheiro Agrônomo formado pelo Instituto Federal de Minas Gerais - Campus São João Evangelista, Mestre e Doutorando em Produção Vegetal, atuando nas áreas de genética molecular e Microbiologia do Solo com enfoque em DIVERSIDADE GENÉTICA MICROBIANA pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). É membro do colegiado do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - UFVJM, também membro do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM. Atuou como tutor de Estatística Experimental no IFMG durante 2 anos. Especialização de nível pós-médio em Restauração Ecossistêmica pelo Instituto Terra (2011). Possui formação em Técnico em Agropecuária pela Escola Família Agrícola de Vinhático (2010), Aperfeiçoamento Profissional em Gestão da Propriedade Rural pelo Centro de Formação e Reflexão do Movimento de Educação Promocional do Espirito Santo (MEPES - 2010).

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Publicado

2021-03-28