Genotoxicidade do uso de agrotóxicos em horticultores da região metropolitana de Goiânia-GO, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0017

Palavras-chave:

Ensaio cometa, Agrotóxico, Trabalhadores rurais

Resumo

Com o aumento da produtividade e o modelo de política agrícola adotado, o uso de agrotóxicos no Brasil cresceu em larga escala nos últimos anos. Esse contexto, gera uma preocupação quanto aos efeitos nocivos da exposição dos trabalhadores agrícolas a esses produtos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de dano genotóxico em horticultores expostos aos agrotóxicos na Região Metropolitana de Goiânia-GO. A investigação foi conduzida por meio do ensaio cometa, na tentativa de caracterizar os grupos de risco mais propensos aos efeitos nocivos dos pesticidas, visando gerar um alerta para os danos causados na saúde dos trabalhadores. O grupo foi constituído por 65 indivíduos com faixa etária de 22 a 72 anos, expostos no período de 1 a 16 anos. Foram feitas análises para variáveis como: hábito do consumo de bebida alcoolicas, tabagismo, relação entre homens e mulheres, e uso de EPIs. Tais variáveis foram associadas aos parâmetros do ensaio cometa, contudo, não foram observadas diferenças significativas para uma série de variáveis investigadas para o dano no DNA.

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Biografia do Autor

Regisnei Aparecido de Oliveira Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (1997), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2005) e Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (2017). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso/Campus de Rondonópolis. Tem experiência na Educação Básica (professor do Ensino Fundamental e Médio) e no Ensino superior na área de Ciências Biológicas, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, educação e saúde, práticas de ensino de biologia, estágio supervisionado e formação inicial e continuada de professores.

Ana Carolina Graça Carvalho Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Atuou como monitora da disciplina de Morfologia Vegetal e estagiária na área de elaboração de processos de licenciamento ambientais. Atualmente é integrante do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Interprofissionalidad).

Daniela de Melo Silva, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Biomedicina, pela PUCGO (1997), mestrado em Genética pela Universidade Federal de Goiás (2000) e doutorado em Biologia Animal, pela Universidade de Brasília (2006). Atualmente é professora associada da UFG, bolsista de produtividade nível 2, do CNPq e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Tem experiência na área de mutagênese ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação do impacto de agrotóxicos na saúde humana e animal; ensaios de mutagenicidade e genotoxicidade.

Marcelino Benvindo de Souza, Universidade Federal de Goiás

Possui licenciatura em Ciências Biológicas, pelo Centro Universitário Luterano de Palmas - CEULP/ULBRA. Mestrado em Biodiversidade e Conservação pelo Instituto Federal Goiano - IFGoiano campus Rio Verde, Goiás. Atualmente é Doutorando em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás - UFG. Colaborador no Laboratório de Mutagênese, UFG, Goiânia e do Laboratório de Ecotoxicologia e Sistemática Animal, IFGoiano, Rio Verde. Possui projeto com ecotoxicologia envolvendo morcegos aprovado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade no valor 38 mil reais. Tenho interesse em pesquisas com Quirópteros, ecotoxicologia e segurança ambiental.

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Publicado

2021-03-28