Controle e remoção de ferro e ph de água subterrânea por filtro confeccionado em escala domiciliar
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0025Palavras-chave:
Filtração alternativa, Tratamento de água, Carvão ativado e areia, PotabilidadeResumo
O consumo de água é uma das necessidades básicas essenciais para a sobrevivência humana. Devido à presença de altas concentrações de ferro que causa inconvenientes em águas de poços em domicílios no local de estudo deste trabalho, revela-se a necessidade do desenvolvimento de tecnologias alternativas capaz de remover o ferro e correção do pH para tratamento da água para o consumo humano. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o controle/redução da concentração de ferro e pH presentes nas águas proveniente de poços domiciliares, no bairro Santo André na Cidade de Santarém no estado do Pará, através de filtração. Para a filtração foi utilizado uma alternativa de tratamento simplificado, com filtro confeccionado de policloreto de vinila (Pvc) contendo materiais filtrantes, visando que os valores máximos permissíveis de ferro e pH na água do poço para consumo humano sejam respectivamente, 0,3 mg/L para ferro e pH entre (6,0 e 9,5), a análise física química da água realizou-se em duas etapas. Verificaram-se na primeira etapa os parâmetros ferro e nitrato em quatro poços, e detectado maior concentração de ferro no poço 01, com 4,36 mg/, neste outros parâmetros também foram analisados. Na segunda etapa, realizou-se o tratamento com o filtro no poço 01, e análise da água pré e pós-filtração para (ferro, pH e turbidez). Os principais resultados para a análise do parâmetro ferro foi redução do valor < 5 pré - filtração, para 4,46 mg/L pós – filtração, porém não atingiu o padrão adequado para consumo, o pH melhorou consideravelmente em duas análises e outra atendeu a Portaria da Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde, do valor de 5,80 pré - filtração para 6,06 pós - filtração, a turbidez foi de 4,61, para 13,0 fora dos padrões, e após repetição de 0,24 para 1,24 mg/L, aumentou, porém permaneceu dentro dos padrões da referida portaria.
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