Efeito da frequência de irrigação na absorção de fósforo na produção do milho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0043

Palavras-chave:

Adubação, Irrigação mecanizada, Fertirrigação, Zea mays

Resumo

O uso da irrigação, somado a diferentes densidades de plantio e adubação fosfatada têm contribuído significativamente para o aumento da produtividade agrícola. Portanto, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da frequência de irrigação combinado a diferentes doses de adubação fosfatada na absorção de fósforo, na produtividade da cultura do milho de segunda safra, sob duas densidades de plantio. O experimento foi instalado em um esquema de parcelas sub-subdivididas, com 7 diferentes frequências de irrigação e duas populações de plantas e nas subparcelas quatro doses de fósforo (P2O5). A frequência de irrigação de dois dias, na população de 80 mil plantas por hectare resultou em maior conteúdo de fósforo nos grãos de milho nos tratamentos que receberam adubação fosfatada. No entanto, com a população de 60 mil plantas por hectare, o maior conteúdo de fósforo nos grãos ocorreu na frequência de irrigação de cinco dias. No plantio do milho com população de 80 mil plantas por hectare, o uso do turno de rega de dois dias resultou em maior produtividade, independente da dose de fósforo aplicada. No entanto, com população de 60 mil plantas por hectare, o efeito do turno de rega não foi bem evidenciado.

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Biografia do Autor

Reginaldo Miranda de Oliveira, Universidade Federal de Viçosa

Engenheiro Agrícola e Ambiental (2012), Mestre (2015) e Doutor (2019) na área de Recursos Hídricos e Ambientais, pela Universidade Federal de Viçosa-MG. Foi professor substituto do ensino técnico e superior da Universidade Federal de Viçosa-Campus Florestal no qual ministrou e coordenou disciplinas de Hidráulica, Irrigação, drenagem e armazenamento, Desenho técnico, Construções e desenho técnico, Agricultura de precisão. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia de Água e Solo, com ênfase em irrigação e drenagem, tratamento e manejo de águas e resíduos agroindustriais, recuperação de áreas degradadas, manejo da irrigação e projetos de irrigação. Além disto, possui amplo conhecimento nas áreas de manejo de bacias hidrográficas, hidrologia, hidráulica, geoprocessamento, topografia, construções rurais e ambiência, saneamento ambiental, mecânica dos fluidos, mecânica dos solos, física dos solos, fenômenos de transporte, transferência de calor, manejo e conservação do solo e dos recursos hídricos, legislação e licenciamento ambiental, gestão ambiental, geomática, climatologia, cálculo, física, resistência dos materiais. Tem experiência didática na utilização dos softwares AutoCAD, ARCGIS e QGIS. Atualmente é coordenador de projetos na Fundação Hanns R. Neumann e professor do curso de Agronomia do Centro Universitário FAESA-Unidade Linhares, onde leciona as seguintes disciplinas: Irrigação e Drenagem, Meteorologia, Climatologia, Hidráulica, Desenho Técnico e Topografia.

Rubens Alves de Oliveira, Universidade Federal de Viçosa

Engenheiro Agrícola (1984) e Engenheiro Agrônomo (1986), com Mestrado (1991) e Doutorado (1996) em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa. Professor Titular, foi coordenador do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental (2002 a 2004); Chefe do Departamento de Engenharia Agrícola (2011 a 2013); Diretor do Centro de Ciências Agrárias, Gestão (2013 a 2017) e (2017 a 2021), quando presidiu a Câmara de Ensino e o Conselho Departamental desse Centro; e membro do Conselho Universitário (CONSU) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal de Viçosa. Atua na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação, Drenagem e Empreendedorismo. Em 2015 foi agraciado com a Medalha da Comenda Antônio Secundino de São José, outorgada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Já recebeu 16 homenagens de formandos, sendo 15 Aulas da Saudade. Possui 38 orientações e 38 coorientações de Mestrado e Doutorado, 10 orientações de Iniciação Científica, 48 participações em exames de qualificação e 131 em bancas de defesa de dissertação de mestrado e tese de doutorado. Publicou 116 artigos científicos em periódicos, 158 trabalhos completos e resumos em anais de congressos; 16 livros e boletins técnicos; 11 capítulos de livros. Desenvolveu 12 produtos tecnológicos incluindo-se o Irrigâmetro, sendo o inventor principal deste aparelho com registro da patente em nome da Universidade Federal de Viçosa. Em 2015, a tecnologia do Irrigâmetro recebeu o Prêmio Bom Exemplo de Inovação, concedido pela Rede Globo Minas, Jornal O Tempo, Federação das Indústrias de Minas Gerais e Fundação Dom Cabral.

Margareth Evangelista Botelho, Universidade Federal de Viçosa

Doutora em Zootecnia pela UFV com enfoque em estudos genômicos para características ligadas ao odor sexual do macho suíno não castrado. Participando ativamente dos grupos de pesquisa em Biotecnologia Animal e Melhoramento Animal. Mestre em Genética e Melhoramento pela UFV, com enfoque em mecanismos moleculares envolvidos no controle do desenvolvimento muscular de fetos suínos de grupos genéticos contrastantes. Zootecnista formada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) no laboratório de Biotecnologia Animal (LabTec) do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (DZO-UFV), atuando nas áreas de avaliação genética, transcriptômica, proteômica.

João Carlos Cardoso Galvão, Universidade Federal de Viçosa

Formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (1985), Mestrado em Fitotecnia (1988) e Doutorado em Fitotecnia (1994) pela Universidade Federal de Viçosa. Foi pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas. É professor Titular da Universidade Federal de VIçosa desde 1994. Em maio de 2016 recebeu do Governo do Estado de Minas Gerais a Comenda Antonio Secundino São José pelos relevantes serviços prestados á agricultura nacional. Foi Vice-Reitor da UFV (2015-2019). Foi presidente do conselho administrativo do Centro Tecnológico de Viçosa (2015-2019). Foi Chefe do departamento de Fitotecnia de março de 2012 a abril de 2015.Coordenou o Programa de Pós-graduação em Fitotecnia no período de 2005 a 2007. Coordena o Programa Milho /UFV, grupo de pesquisa reconhecido pelo CNPq. Foi membro da Comissão de avaliação dos Programas de pós-graduação da CAPES na trienal de 2007.Foi representante da UFV, como Coordenador Regional, do Colegio de instituições de Ensino do CREA-MG. Professor das disciplinas de graduação, FIT 440, FIT 341, FIT 340 e FIT 290 e de pós-graduação FIT 640, lecionando sobre a cultura do milho. Paraninfo da turma de formandos da UFV em Janeiro de 2016.Atualmente tem 4943 horas lecionadas em disciplinas oferecidas 177 vezes totalizando 7257 alunos. Orientou 24 mestres e 16 doutores, tendo supervisionado quatro pós-doutores. Orienta 5 doutores e 2 mestres. Coordena projetos de pesquisa nas áreas de manejo cultural, plantio direto tradicional e orgânico, integração lavoura-pecuária, melhoramento vegetal da cultura do milho. Participou de 131 projetos de pesquisa registrados na UFV. Tem uma Patente. BOLSISTA PQ1 CNPq

Maria Eloiza Souza Niero, Universidade Federal de Viçosa

Técnica em Hospedagem com enfoque em Ecoturismo pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais e, atualmente, graduanda em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa.

Job Teixeira de Oliveira, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2002) e mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2017). Doutorado em Recursos Hídricos no Departamento de Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2019). Tem experiência nas áreas de irrigação, agricultura de precisão, estatística multivariada e geoestatistica. Ministra aulas na Pós-graduação e graduação para os cursos de Agronomia e Engenharia Florestal na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

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Publicado

2021-03-28

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente