Características da camada-limite convectiva durante a transição da estação seca para chuvosa na Amazônia: comparação floresta/pastagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2318-2881.2017.002.0001

Palavras-chave:

Camada Limite Convectiva, Amazônia, Desmatamento

Resumo

Com o objetivo de investigar o comportamento termodinâmico da camada limite convectiva (CLC) na transição da estação seca para a chuvosa 2002/2003 no Oeste da Amazônia (Rondônia), foram comparados resultados observacionais obtidos em dois tipos de cobertura vegetal: floresta nativa e pastagem plantada. Os dados foram obtidos durante a campanha de 2002 do LBA (DRY TO WET) no período de 16 de setembro a 31 de outubro. Os resultados mostraram que o padrão de evolução da CLC, tanto na floreta, quanto na pastagem, foi bastante parecido com aqueles observados na estação chuvosa (LBA 1999). Em termos de desenvolvimento vertical, tanto os padrões de crescimento como os valores de espessura alcançados nos dois sítios foram praticamente iguais. A média na floresta foi de 858m e na pastagem de 888m.  Os padrões de evolução dos valores médios e das taxas de variação temporal nos dois sítios, no interior da CLC, são, na sua maioria, semelhantes.

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Biografia do Autor

Christiane Cavalcante Leite, Instituto Federal de Alagoas

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2001), mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2004), doutorado em Agronomia (Meteorologia Aplicada) pela Universidade Federal de Viçosa (2008), pós-doutorado em Meteorologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2012) e pós-doutorado em agrometeorologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Agrometeorologia e dinâmica de ecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: mudança no uso e cobertura do solo, criação de bancos de dados históricos de uso do solo utilizando sistemas de informações geográficas, meio ambiente e agricultura sustentável.

Roberto Fernando da Fonseca Lyra, Universidade Federal de Alagoas

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (1985) e doutorado em Física da Atmosfera (micrometeorologia) pela "Université Paul Sabatier" , Toulouse França (1990). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Alagoas e atua na graduação (curso de Bacharelado) e na Pós-Graduação (Mestrado). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Micrometeorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: camada limite atmosférica em região tropical, trocas de energia, massa e momentum entre dosseis vegetativos e a atmosfera, efeitos do desmatamento da Amazônia nos processos superfície, climatologia urbana e meio-ambiente (ênfase em energia eólica).

Ranieri Carlos Ferreira de Amorim, Centro Universitário Mauricio de Nassau

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2000), Mestrado e Doutorado em Agronomia (Meteorologia Aplicada) pela Universidade Federal de Viçosa (2005 e 2009). Atualmente é professor no Centro Universitário Maurício de Nassau - Unidade Maceió, fazendo parte do corpo docente dos cursos de Engenharia e Administração e do Centro Universitário Tiradentes fazendo parte do corpo docente dos cursos de pós-graduação em MBA. Foi Pesquisador DCR e professor voluntário da disciplina Sensoriamento Remoto Aplicado ao Meio Ambiente, durante os períodos letivos de 2009.2 e 2010.1 no Curso Superior Tecnológico em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas - Campus Marechal Deodoro. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em impactos climáticos e ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: Sensoriamento Remoto Aplicado ao meio ambiente, Climatologia Aplicada (Estatística Climatológica), Simulação estocástica de dados climáticos para aplicação em modelos de natureza agronômica e hidrológica, e reuso da água.

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Publicado

2017-10-22