Avifauna alojada nos CETAS/IBAMA nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2019.003.0001Palavras-chave:
Aves, Comércio Ilegal, FiscalizaçãoResumo
A comercialização ilegal de animais silvestres é um processo disseminado por todo o mundo. No Brasil, essa prática ilegal baseada na retirada dos animais silvestres da natureza se tornou uma das principais fontes do contrabando da fauna. Por representar um dos grupos de vertebrados de maior importância cinegética no mundo, sobretudo, devido a sua relevância econômica e sociocultural, as aves são os animais que mais sofrem com o tráfico clandestino. O presente estudo foi realizado com objetivo de caracterizar o comércio ilegal de aves silvestres com base no registro de dados dos Centros de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA em duas áreas do Nordeste do Brasil – Rio Grande do Norte e Paraíba. A coleta de dados ocorreu de março de 2014 a janeiro de 2015 através de consultas aos bancos informacionais disponibilizado pelo CETAS-RN e pelo CETAS-PB. Os dados foram quantificados entre os anos de 2005 a 2014, referentes à entrada de aves apreendidas ou entregues voluntariamente pela população local. Pode-se estimar que houve o aumento do tráfico de animais silvestres devido: a redução no recebimento de espécies nos CETAS de ambos os Estados; a falta de investimentos e a carência de destinação desses animais. Houve prevalência das aves entre os grupos apreendidos e recebidos, destacando-se os Passeriformes e os Psittaciformes. As espécies mais apreendidas foram o Sicalis flaveola (canário-da-terra), Paroaria dominicana (galo-de-campina) e Cyanoloxia brissonii (azulão). Já as espécies endêmicas da caatinga mais frequentes durante os anos analisados foram: P. dominicana (galo-de-campina), Eupsittula cactorium (periquito-da-caatinga) e Sporophila albogularis (golinha).
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