Recomposição de mata ciliar: uma proposta de educação ambiental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2018.002.0003

Palavras-chave:

Rio São Francisco, Área degradada, Medidas mitigadoras

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo demonstrar a utilização do plantio de mudas e utilização de medidas mitigadoras em uma área degradada de mata ciliar, ao longo do trecho da margem esquerda do Rio São Francisco, em Petrolina (PE). A área foi dividida em três ambientes tipográficos: margem, dique e terraço. Essas foram revegetadas com espécies nativas da caatinga, através de uma metodologia simples que consiste no plantio de mudas distribuídas a cada 3m, formando um mix de espécies, totalizando 650 mudas de 19 espécies diferentes. As medidas mitigadoras propostas foram a educação ambiental para os usuários do clube onde a área é localizada e a segregação do lixo. As espécies selecionadas para a recomposição apresentam potencialidades e resistência às adversidades do meio, e embora área do presente estudo seja considerada um fragmento de mata ciliar, as ações desenvolvidas podem ser extrapoladas para outras áreas na margem do rio, contribuindo assim com o programa de recomposição da mata ciliar do São Francisco.

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Biografia do Autor

Eduardo Santana Aires, Universidade do Estado da Bahia

Engenheiro Agrônomo formado na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus III, DTCS-Juazeiro, Mestre em Agronomia área de concentração: Horticultura Irrigada, na mesma instituição. Doutorando em Agronomia: Horticultura da UNESP (FCA-Botucatu). Desenvolve trabalhos na área de fitotecnia, produção de hortaliças, ambiente protegido, correção e adubação do solo, utilização de biorreguladores vegetais. Integrante do Núcleo de Estudos em Olericultura - NEO/DTCS.

Emanuel Ernesto Fernandes Santos, Universidade do Estado as Bahia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (1992), mestrado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1998) e doutorado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado da Bahia. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Conservação do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: submédio são francisco, condutividade elétrica, água salobra, estresse salino plantas. Coordenador do laboratório de análise de solo, água e calcário - LASAC, DTCS III UNEB e o Núcleo de Pesquisa e Extensão DTCS III UNEB.

Maria Herbênia Lima Cruz Santos, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1994), mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2000) e doutorado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Atualmente é professor titular da Universidade do Estado da Bahia - UNEB e do Mestrado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental - PPGEcoH da UNEB. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Meio Ambiente e Fisiologia do Crescimento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: fisiologia de sementes e produção de mudas de plantas nativas para a recomposição da Caatinga e da mata ciliar do Submédio São Francisco.

Jessica Bezerra de Souza, Universidade do Estado da Bahia

Graduada em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia. Atuando em pesquisas nos seguinte temas: Etiologia e controle alternativo de fitobacterioses, manejo de doenças em hortaliças e fitossanidade.

Lucas Pinto dos Santos, Universidade do Estado da Bahia

Graduando em Agronomia. Tem experiência na área de Agronomia.

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Publicado

2018-09-25

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente