Caracterização gravimétrica e projeção de geração dos resíduos sólidos no município de Curaçá/BA

Autores

  • Heitor de Santana Rodrigues Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Emanuela Gonçalves Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Iara Jeanice Souza Ferreira Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Miriam Cleide Cavalcante Amorim Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2018.001.0005

Palavras-chave:

Resíduos sólidos, Infraestrutura, Gestão, Caracterização gravimétrica

Resumo

O aumento exacerbado dos resíduos sólidos nos municípios têm gerado grandes impactos sociais e ambientais, caminhando em contramão à legislação vigente instituída pela Politica Nacional dos Resíduos Sólidos. É a partir dessa perspectiva que o presente trabalho se dedica a diagnosticar o manejo dos resíduos sólidos da sede do munícipio de Curaçá/BA, visando realizar a identificação de aspectos relacionados à composição, coleta e a disposição final. Para tal, avaliou-se a gestão, a infraestrutura de destinação final dos resíduos e realizou-se a caracterização, a partir da análise gravimétrica, dos mesmos. A cidade dispõe de um ‘lixão’ para fazer o descarte dos resíduos gerados, constatando a infraestrutura insipiente. Além disso, 60% dos resíduos produzidos na sede são oriundos da matéria orgânica. Portanto, soluções como a compostagem e a produção de biogás tornam-se processos que minimizam os impactos ambientais e são atividades que podem ser conduzidas de maneira sustentável.

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Biografia do Autor

Heitor de Santana Rodrigues, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Bacharel em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (2018). Bolsista do Programa de Educação Tutorial PET - Conexões de Saberes Saneamento Ambiental/UNIVASF 2014 a 2018, com atuação nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos. Foi estagiário da Construtora Gold de Petrolina-PE entre 2017 e 2018. É fotógrafo profissional desde 2014 e atua nos segmentos da fotografia social e jornalistica.

Emanuela Gonçalves, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Graduada no curso de Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Pós Graduação em Engenharia de Saneamento Básico e Ambiental. Tem experiência em Engenharia Agrícola na área de irrigação. Atuação como pesquisadora do Plano Regional de Saneamento Básico- RIDE/ Polo Petrolina-Juazeiro. Experiência em Saneamento Básico com ênfase em resíduos sólidos. 

Iara Jeanice Souza Ferreira, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Iara Jeanice Souza Ferreira é Mestranda em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Possui Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. Foi Bolsista do programa PET Conexões e Saberes: Saneamento Ambiental, realizando trabalho de pesquisa e extensão.

Miriam Cleide Cavalcante Amorim, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Química Industrial (1990), e Engenheira Química (1992) pela Universidade Católica de Pernambuco. Mestre em Engenharia Química (UFPB , 1995), Doutora em Engenharia Química (UFPE, 2015), Gestor Público em Arranjos Produtivos Locais, e Especialista em Gestão Ambiental. Atuou entre os anos de 1997 e 2009 como Engenheiro efetivo da Companhia Pernambucana de Saneamento e como Pesquisador conveniado da Embrapa Semiárido. Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal do Vale do São Francisco, atuando no colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental, nas áreas de Saneamento Básico e Tratamento de Resíduos. Coordena o Núcleo Temático Recuperação de Áreas Degradadas e o Laboratório de Engenharia Ambiental, sendo Tutora do Programa de Educação Tutorial Saneamento Ambiental. Linhas de pesquisa atuais são: Tratamentos biológicos e reuso de resíduos sólidos e líquidos de origem agrícolas e agroindustriais; Reuso de biossólidos, esgotos sanitários e águas cinzas; Qualidade de água de recursos hídricos no Submédio São Francisco; Tecnologias sócio ambientais apropriadas para a convivência nos diferentes biomas brasileiros e no semiárido.

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Publicado

2018-09-24

Edição

v. 8 n. 1 (2018): Natural Resources: Nov, Dez 2017, Jan, Fev, Mar, Abr 2018

Seção

Engenharia Ambiental

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