Balanço energético do capim elefante vs eucalipto

Autores/as

  • Vicente Nelson Giovanni Mazzarella Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
  • Henrique Jun Muramatsu Seguchi Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
  • Paulo Henrique Ferreira Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2318-3055.2015.001.0002

Palabras clave:

Biomassa, Cerâmica Vermelha., Bioenergia, Briquetagem, Enfardamento, Cerâmica Vermelha

Resumen

O presente trabalho apresenta um estudo comparativo entre duas biomassas, o eucalipto e o capim elefante (também conhecido como Miscanthus), avaliando o balanço energético de cada biomassa para atender a demanda energética de uma indústria cerâmica padrão. Além disso, foram analisadas duas formas de compactação para o capim elefante, o enfardamento e a briquetagem, e a briquetagem do eucalipto derivado de duas condições de plantio, o espaçamento e o adensado. Também foram comparadas duas formas de secagem, a solar e a induzida. Os dados empregados para o eucalipto na análise foram extraídos das bibliografias pertinentes e, para o capim elefante, de um plantio piloto em Panorama - SP, com análises em laboratórios do IPT - SP. Os resultados mostram a viabilidade, do ponto de vista energético, do capim elefante, com uma razão máxima de balanço de até 20,65. Já o eucalipto, fonte energética já consolidada no mercado, aparece com uma razão máxima de 11,35. Conclui-se que o capim elefante possui uma perspectiva otimista como fonte energética, se sobressaindo ao eucalipto.

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Biografía del autor/a

Vicente Nelson Giovanni Mazzarella, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Engenheiro de Minas e Metalurgia, pela Escola Politécnica da Uiniveridade de São Paulo (1956); Pós-graduação em Metalurgia Física, pelo Carnegie Institute of Technology Pittsburgh (USA) e Pós-graduação em Administração de Empresas, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Atualmente é pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Instalações Metalúrgicas, atuando principalmente nos seguintes temas: capim elefante, biomassas, aço silicio, bucha porosa de bronze, pequena e micro empresa, exportação.  micro empresa, exportação.

Henrique Jun Muramatsu Seguchi, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Graduado em Engenharia de Produção na Universidade Anhembi Morumbi. Pesquisador no Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em energia, capim elefante e atua na execução de programa,no apoio tecnológico às micro, pequenas e médias empresas referente a gestão de produção.

Paulo Henrique Ferreira, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Engenheiro Mecânico graduado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP). Possui conhecimentos e experiência em: Projetos de comissionamento em engenharia de edifícios, principalmente em sistemas de ar condicionado, ventilação e refrigeração, para submissão à certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), auditada segundo as normas aplicáveis (ASHRAE, ABNT e outras); Energias sustentáveis, em especial biomassa energética, sistemas de energia solar (aquecimento e fotovoltaico); E, também, em aerodinâmica/aeronáutica. Atualmente, atua como professor particular de Física e Matemática e como profissional autônomo, oferecendo consultoria em engenharia e áreas afins e perícias em engenharia mecânica.

Publicado

2015-11-27