Gestão ambiental do descarte de resíduos de explantes metálicos ortopédicos em hospitais.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.004.0030

Palavras-chave:

Resíduos de serviços de saúde, Aproveitamento de resíduos sólidos, Próteses e implantes, Gestão ambiental

Resumo

Os explantes metálicos oriundos da terapia cirúrgica ortopédica são classificados como resíduos sólidos com potencial risco de contaminação. Objetivo: Analisar a literatura sobre como ocorre a gestão ambiental em hospitais por meio do descarte de resíduos de explantes metálicos ortopédicos. Metodologia: Esta pesquisa foi um estudo aplicado, prático, quantitativo, experimental, exploratório, empírico e transversal com o objetivo investigativo de confirmar as hipóteses. A pesquisa foi realizada em todos os estados brasileiros, em hospitais públicos e privados considerados referências para o tratamento de ortopedia e traumatologia. Três grupos distintos foram comparados: hospitais brasileiros certificados pela ISO 14.001; hospitais com acreditação ONA com nível de excelência; e hospitais não certificados, pelo método indutivo. Principais achados: Os explantes devem ser registrados e controlados para serem reciclados, etapa incluída no plano de gerenciamento de resíduos de saúde (PGRSS). No entanto, sua destinação final é um problema de grande escala devido aos obstáculos na aplicação da lei criados por questões econômicas. Quando se trata de reciclagem de explantes cirúrgicos, o aço inoxidável pode ser totalmente reaproveitado, por exemplo. Principais conclusões: No Brasil, há dados limitados sobre o número de geradores ou a quantidade de resíduos produzidos nos serviços de saúde e, além disso, os explantes são descartados indevidamente como resíduos perfurocortantes.

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Biografia do Autor

Micheli Patrícia de Fátima Magri, Universidade Paulista

Micheli Patricia de Fátima Magri é Doutora em Ciências Ambientais pela UNIFAL (2022), Mestre em Gerontologia pela PUC-SP(2011), Pós-graduada em Ecogestão pela UNIP (2021), Educação à distancia EAD pela UNIP (2020), Gestão hospitalar pela UNINTER (2010), Geriatria pela UNICAMP (2008), Licenciatura em Biologia (2019) pela Claretianos, Bacharel e Licenciada em Enfermagem pelo Centro Universitário Herminio Ometto (2005). 

Rogério Benedito de Brito, Universidade Federal de Alfenas

Atualmente é professor da Universidade José do Rosário Vellano.

Tales Alexandre Aversi Ferreira, Universidade Federal de Alfenas

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia, em Matemática pela Unicesumar e em Engenharia Civil pela Unis, mestrado em Biologia [Morfologia Animal] pela Universidade Federal de Goiás e doutorado em Genética e Bioquímica pela Universidade Federal de Uberlândia, Pós Doutorado em Sistema Neural e Comportamento pela Universidade de Toyama - Japão, Pós Doutorado em Anatomia Comparativa pela Universidade de Toyama - Japão, Pós Doutorado em Migração Neuronial pela Universidade de Toyama - Japão, Pós Doutorado em Biologia Evolucionária [Anatomia Comparativa de Primatas] pela Universidade de Howard - Estados Unidos . Atualmente é professor associado na Universidade Federal de Alfenas - MG, pesquisador associado à Universidade de Toyama - Japão. Cadastrado como professor permanente na pós-graduação em Ciências Ambientais - UNIFAL. Tem experiência nas áreas de Morfofisiologia e Comportamento de Primatas, Biomatemática e Etnofarmacologia; atuando principalmente nos seguintes temas: Primatas, Anatomia Humana e Comparativa, Sistema Neural, Biomatemática, Etnofarmacologia, Engenharia e Ensino em Matemática, Saúde e Engenharias. Foi bolsista produtividade [2] 2015-2018 em Morfologia dos Grupos Recentes.

Publicado

2022-07-02