Temperatura e sensação térmica na depressão sertaneja: análise da região do Seridó no semiárido brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.011.0009Palabras clave:
Conforto Térmico humano, Geotecnologias, Índices Bioclimáticos, Imagens Termais, Rio Grande do NorteResumen
Pesquisas sobre sensação térmica e conforto humano em regiões naturalmente quentes como o Semiárido brasileiro são de grande importância uma vez que se referem ao bem-estar, desempenho físico, saúde humana e qualidade de vida da população. Neste sentido, a presente pesquisa se propôs a monitorar a temperatura e a sensação térmica em uma microrregião geográfica do estado do Rio Grande do Norte, o Seridó potiguar, por meio de dados meteorológicos de estações de superfície, de imagens de Satélite e através da aplicação de índices bioclimáticos voltados para o conforto térmico humano. Os dados meteorológicos foram adquiridos junto ao Instituto nacional de meteorologia - INMET. A coleta de dados da temperatura superficial foi adquirida através de imagens orbitais do Satélite Landsat 8, correspondente à faixa do infravermelho termal. Os índices de conforto térmico aplicados à área de estudo foram o Índice de Desconforto (ID) e o Índice de Temperatura Efetiva (TE). Os resultados mostraram o predomínio de altas temperaturas diárias, mensais e anuais, com médias superiores aos 26°C, ocasionando desconforto térmico na região em praticamente todos os meses do ano. Os índices bioclimáticos indicaram que a população seridoense está sujeita ao desconforto pela exposição frequente às altas temperaturas. Valores superiores aos 36°C ocorrem constantemente nos meses mais quentes do ano (setembro-novembro) em ~76,5% nos terrenos da Depressão Sertaneja do Seridó potiguar. Os resultados encontrados apontam para a importância do desenvolvimento de mais pesquisas climáticas focadas no conforto térmico humano no semiárido brasileiro, bem como de pesquisas voltadas às possibilidades de arrefecimento em áreas urbana e rurais, em especial na depressão sertaneja.
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