Questões ambientais e políticas de saúde pública no Brasil

Autores

  • Manoel Gonçalves Rodrigues Universidade Estadual de Campinas
  • Fernando José Pereira da Costa Universidade de Santiago de Compostela, Espanha

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2016.003.0006

Palavras-chave:

Indústria, Energia, Meio Ambiente, Agroenergia, Fixação no Campo

Resumo

Os processos industriais que marcaram a evolução do capitalismo desde meados do século XVIII, definiram modelos de índole energético-ambiental e configuraram padrões energotécnicos que tiveram seus impactos sobre as populações a nível das migrações, êxodo rural e nível de vida. Desse modo, a Primeira Revolução Industrial (PRI), ocorrida na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX, suas implicações e desdobramentos de ordem institucional e econômica, promoveram um grande deslocamento das populações dos campos para as cidades. Desmontaram-se relações, formas de organização produtiva, econômica e social, despejando-se enorme quantidade de camponeses despossuídos nas cidades. Nestas, o aparelho produtivo-industrial mostrava-se incipiente para promover a absorção desses imensos contingentes migratórios. Os grandes conglomerados industriais afetos à Segunda Revolução Industrial (SRI) também utilizaram mão-de-obra migrada dos campos, mas a realidade que desponta com a Terceira Revolução Industrial (TRI) abre espaço para a agroenergia, alcoolquímica e uma nova agro-indústria enquanto motores de modernização, absorção de mão-de-obra e atenuantes do êxodo rural.

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Biografia do Autor

Manoel Gonçalves Rodrigues, Universidade Estadual de Campinas

possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialização em Tecnologia da Informação pela UFRJ, mestrado em Engenharia Nuclear e Planejamento Energético pela UFRJ, doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pós-doutorado em Economia em Transporte e Meio Ambiente pela Universidade da Califórnia em Davis (UC Davis). É pesquisador e professor universitário com atuação nas áreas de políticas públicas, energia, economia, gestão urbana, planejamento ambiental, sistemas de produção, transporte sustentável, administração de empresas e inovação tecnológica.

Fernando José Pereira da Costa, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha

Possui mestrado em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990). 

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Publicado

2016-11-30

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