Potencial de contaminação do solo decorrente da atividade cemiterial

Autores

  • Rafael Bel Prestes da Silva Universidade Federal do Amazonas
  • Milton César Costa Campos Universidade Federal do Amazonas http://orcid.org/0000-0002-8183-7069
  • Jose Mauricio da Cunha Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.002.0001

Palavras-chave:

Cemitérios, Interação Solo-Biosfera, Análises Químicas em Solos, Química Inorgânica

Resumo

O foco principal deste estudo é verificar como os cemitérios podem contribuir diretamente com a poluição ambiental, sendo estas fontes potenciais de contaminação, onde, para alcançar este objetivo, foram utilizadas pesquisas bibliográficas como recursos metodológicos, realizadas a partir da análise de materiais já publicados na literatura científica. Através desta análise, pode-se verificar que as práticas das atividades cemiteriais podem ser consideradas de grande influência para a poluição ambiental. O estudo demonstra que estas práticas resultam em poluição ambiental inicialmente do meio externo (como os lixos compostos por objetos dos entes queridos), além de poluição do solo (como o depósito de metais pesados), da água (como a poluição hídrica advinda do necrochorume) e do ar (como a liberação de gases malcheirosos), que muitas vezes poderiam ser evitados com a aplicação de estudos geológicos e hidrogeológicos aprofundados da área cemiterial. Pode-se verificar, ainda, que a sociedade apenas iniciou o processo de entendimento, quanto aos problemas ambientais, mas ainda não se tem uma visão mais clara quanto aos impactos causados por cemitérios, onde, para que isto ocorra, é imprescindível que a população demonstre interesse, para que somente assim o assunto venha a clarear a visão da sociedade com vistas à atividade cemiterial.

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Biografia do Autor

Jose Mauricio da Cunha, Universidade Federal do Amazonas

Bacharel em Física em 2009 e mestre em Física em 2011 pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Doutor em Física Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). É professor do quadro permanente da Universidade Federal do Amazonas, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - IEAA/ UFAM e credenciado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFAM, conceito 3 da CAPES. É vice-lider do Grupo de Pesquisa Solos e Ambiente Amazônico. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Propriedades Físicas e Químicas do Solo, Sensoriamento Remoto, Análises espaciais aplicada a Ciência do Solo.

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Publicado

2017-10-24