Entrincheiramento organizacional: percepção de trabalhadores offshore
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2021.003.0029Palavras-chave:
Entrincheiramento organizacional, Vínculos, Trabalhadores offshoreResumo
Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar as relações estabelecidas entre o nível de entrincheiramento organizacional e a permanência dos trabalhadores em organizações offshore. Para o desenvolvimento deste estudo, foi aplicada uma pesquisa empírica mista de caráter descritivo. Na coleta de dados utilizou-se questionário eletrônico que alcançou a participação de 33 funcionários offshore. Os resultados indicaram um nível médio de Entrincheiramento Organizacional, M= 2,74 DP= 0,88. Analisando as dimensões do construto; Arranjos Burocráticos Impessoais alcançou média de 3,47 com desvio padrão de 0,47; Ajustamento a Posição Social apresentou uma média de 2,65 com desvio padrão de 0,225; e; Limitação de Alternativas obteve média de 2,44 com desvio padrão de 0,30. Foram encontradas ainda, correlações negativas para o Entrincheiramento Organizacional e a idade dos participantes (r= -0,22), bem como o nível de escolaridade dos trabalhadores (r=-0,29). O número de filhos apresentou uma correlação positiva (r= 0,12). Quando perguntados sobre o que os fazia permanecer na organização, as respostas se mostraram coerentes com os valores encontrados na Escala de Entrincheiramento Organizacional, os participantes afirmaram que salário, a estabilidade, benefícios e o bom relacionamento com a equipe são fatores importantes na decisão da permanência. Já quando questionados se mudariam de empresa caso surgisse a oportunidade, as respostas evidenciaram que sim. No geral, os resultados obtidos são desejáveis para as organizações e para os trabalhadores, uma vez que não se encontram nos níveis extremos do Entrincheiramento Organizacional. A apropriação desses dados contribui para um gerenciamento mais eficiente dos vínculos dos trabalhadores com suas organizações, convergindo em vantagens para ambos.
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