Os processos de inovação aberta: uma análise na indústria brasileira de semicondutores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-684X.2017.003.0013

Palavras-chave:

inovação aberta, processos, semicondutores, design houses

Resumo

Nos últimos anos, para conseguir inovar, as empresas tem se tornado cada vez mais dependentes de conhecimentos e recursos gerados fora das fronteiras organizacionais. Assim, o processo de inovação nas organizações passou a considerar a contribuição de diferentes agentes externos, dentre eles clientes, fornecedores e universidades. Na perspectiva da inovação aberta, segundo Gassman e Enkel (2004), os processos de inovação podem ser categorizados em três tipos: de entrada ou outside-in, de saída ou inside-out, e por fim, o processo acoplado ou coupled process, sendo esses arquétipos caracterizados pela adoção de diferentes atividades. O presente artigo teve como objetivo identificar os processos de inovação aberta adotados pelas design houses brasileiras no desenvolvimento conjunto de projetos de circuitos integrados, para isso, foi utilizado o survey como método de pesquisa, com a realização de análise documental e a aplicação de questionários estruturados com design houses e especialistas da área de microeletrônica. Os dados foram analisados com o auxílio do programa SPSS (versão 21), por meio da utilização de técnicas descritivas e estatísticas, dentre elas a aplicação do teste do qui-quadrado. Os resultados mostraram que as design houses estudadas implementam diversas práticas do paradigma de inovação aberta no desenvolvimento de projetos de circuitos integrados, sendo as práticas referentes ao processo de entrada as mais frequentes, além disso, foi possível observar que não existiam diferenças significativas quando a design house possui ou não fins lucrativos e os processos de inovação aberta adotados.

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Biografia do Autor

Xênia L'amour Campos Oliveira, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Sergipe (2014) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Sergipe (2017). Trabalhou como professora e coordenadora dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Gestão de Recursos Humanos na Faculdade Maurício de Nassau em Aracaju. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Empresas, atuando principalmente nos seguintes temas: inovação, empreendedorismo e pesquisa qualitativa.

Maria Elena Léon Olave, Universidade Federal de Sergipe

Possui Graduação em Ciências Contábeis e Administrativas - Universidade Del Valle- Cali- Colômbia em 1992. Obteve seu Mestrado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1998) e Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professora Associada do Departamento de Administração da Universidade Federal de Sergipe e Docente do Programa de Pós -Graduação em Administração- PROPADM/UFS e do Programa de Mestrado Profissional em Administraçã Pública-PROFIAP. Tem experiência na área de Engenharia de Produção com ênfase em Gerência de Produção, atuando principalmente nos seguintes temas: Administração da Produção e Operações, Logística e Cadeia de Suprimentos, Gestão da Inovação, Empreendedorismo, Redes de Pequenas Empresas, especificamente sobre Arranjos produtivos locais, Redes de Cooperação, Clusters, criação de novos negócios, Spin-off, Startups etc. É membro titular do CONSU/UFS- Conselho Superior da Universidade Federal de Sergipe. Orienta alunos em nível de graduação, Pós-graduação, especialização, Iniciação científica e Monitoria. Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Sergipe no período de 2014 até 2017, e na Vice-Coordenação entre 2011 e 2013. É líder do Grupo de Pesquisa de Empreendedorismo e Pequenas Empresas.

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Publicado

2018-09-24