Mortalidade e longevidade das organizações de terceiro setor

Autores

  • Giuliano Alves Borges e Silva Centro Universitário do Planalto de Araxá
  • João Luiz Passador Universidade de São Paulo
  • Jorge Luis Sanchez Arevalo Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-684X.2015.001.0014

Resumo

O intuito do presente trabalho é iniciar uma discussão acadêmica sobre a sustentabilidade das organizações de terceiro setor a partir da comparação entre tempo de atividade dessas instituições com a longevidade de empresas. Por esse motivo, um estudo exploratório de caráter quantitativo realizado aleatoriamente a partir do cadastro de 800 (oitocentas) organizações do Estado de São Paulo é apresentado. Foi realizado teste de Wilcoxon para comparar: (1) tempo de vida das organizações ativas (empresas versus terceiro setor); (2) idade de morte das organizações desativadas. O aporte teórico sobre a mortalidade das organizações de terceiro setor é ínfimo, por isso, o embasamento conceitual adotado refere-se a estudos empresariais, a base para exploração do tema proposto é a ecologia de empresas. Entre os cadastros inativos foi observada grande concentração de morte das empresas até o quarto ano, situação que não ocorre entre as organizações de terceiro setor que possui característica de mortalidade mais espaçada ao longo do tempo.

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Biografia do Autor

Giuliano Alves Borges e Silva, Centro Universitário do Planalto de Araxá

Graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário do Planalto de Araxá. Mestre em Administração de Organizações pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Gestão, Desenvolvimento Local, Políticas Públicas e Enfoque Sistêmico. É professor no Centro Universitário do Planalto de Araxá (Uniaraxá) e pesquisador, tem trabalhos publicados na área de Gestão.

João Luiz Passador, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Administração pela Fundação Getúlio Vargas - SP (1988), especialização pela Università Comerciale Luigi Bocconi, Milão - Itália (1990), graduação em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1992), mestrado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas - SP (1993); doutorado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - SP (2000) e livre docência em Administração pela FEARP/USP (2012). Atualmente é professor associado do Departamento de Administração da Faculdade de Economia Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; do Programa de Pós-Graduação da FEA-RP e do Programa de Pós-Graduação da Medicina-RP da USP. Atua como coordenador do Centro de Estudos em Gestão e Políticas Públicas Contemporâneas - GPublic, com ênfase na pesquisa de cooperação e gestão de redes interorganizacionais, políticas públicas para o desenvolvimento e educação formal de gestores. Avaliador de cursos de graduação do MEC e avaliador de mérito da CAPES. Pesquisador do Observatório Nacional da Educação (INEP/MEC/CAPES).

Jorge Luis Sanchez Arevalo, Universidade de São Paulo

Doutorando em Administração de Organizações (FEA-RP) pela Universidade de São Paulo (2013), campus de Ribeirão Preto. Possui Especialização e Mestrado na área econômica, graduação em Ciências Contábeis pela Universidad Nacional de la Amazonia Peruana (2006). Tem interesse principal na área econômica, com ênfase nos seguintes temas: comércio internacional e integração econômica, comportamento do consumidor, renda e desigualdade. É autor de artigos publicados no Brasil e no Exterior. Tem experiência na área de finanças privadas e contabilidade industrial, dado a sua atuação na empresa Petróleos del Peru (Petroperu - PERU) como bolsista e posteriormente como supervisor na Unidade Finanças entre 2006 e 2008. Também tem experiência na área acadêmica ministrando as seguintes disciplinas a nível de graduação: Calculo I, Análise de Balanços, Econometria I e Estatística I.

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Publicado

2015-10-14

Edição

v. 6 n. 1 (2015): Revista Brasileira de Administração Científica - Jan, Fev, Mar, Abr, Mai, Jun 2015

Seção

Terceiro Setor e Cooperativismo

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