Falência econômica das indústrias de Mato Grosso: uma análise de perfil e espacialidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2018.003.0002

Palavras-chave:

Falência Econômica, Indústria, Taxa de Sobrevivência, Mato Grosso

Resumo

De acordo com registros da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (JUCEMAT), o número de indústrias falidas aumentou 57% e ultrapassou o montante de 15 mil, entre 2006 e 2016. Trata-se de um número elevado, a ponto de questionar-se quais particularidades estão relacionadas com a falência econômica neste setor, no estado. Por isso, o objetivo principal deste estudo consiste em avaliar o perfil das indústrias que encerraram suas atividades no período, considerando a estimativa da taxa de sobrevivência para os segmentos de extração e transformação. Os principais resultados apontam para consequências generalizadas oriundas das principais crises econômicas, com efeitos mais agressivos para as microempresas de extração de areia, cascalho e pedregulho. Também, agravou os problemas das indústrias alimentícias e madeireiras, principais atividades da economia local, com impactos mais acentuados nas Regiões Sul, Sudeste, Norte e Centro-Norte de Mato Grosso. A taxa de sobrevivência diminuiu consideravelmente no período 2006-2008 e, apesar de recuperação no período seguinte, ainda não recobrou seu melhor desempenho, tanto no segmento de extração, quanto no de transformação.

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Biografia do Autor

Dilamar Dallemole, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui Pós-Doutorado em Economia pela Universidade da Beira Interior - Portugal (2013) e Gestão (2018), Doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2007), Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (2003) e Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2000). Atualmente é Professor Associado e Coordenador do Programa de Pós-graduação em Economia, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), atuando nas áreas de Economia Agrária, Economia Regional, com ênfase em Economia do Agronegócio, Gestão e Competitividade em Cadeias Agroalimentares.

Katiane Toldi, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestra em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT (2018), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas - FGV (2015), Graduação em Administração com habilitação em Comércio Exterior pelo Centro Universitário Univates (2011).

Arturo Alejandro Zavala, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Estadística e Informática - Universidad Nacional Agraria La Molina (1988), mestrado em Estatística pela Universidade de São Paulo (2001), doutorado em Estatística pela Universidade de São Paulo (2004) e Pós Doutorado em Economia Aplicada no PIMES-UFPE (2011). Atualmente é professor Associado II da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, Análise de Regressão, Econometria e Análise Multivariada, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento Regional, Agronegócio e Sustentabilidade.

Alexandre Magno de Melo Faria, Universidade Federal de Mato Grosso

Economista (UFMT), mestre e doutor em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Pós-doutor em Gestão e Economia pela Universidade da Beira Interior (UBI/Portugal), com bolsa do Programa Ciência sem Fronteiras da CAPES. Professor Associado II da Faculdade de Economia da UFMT, Campus Cuiabá. Eleito Diretor-Adjunto da Faculdade de Economia no mandato Julho/2016 a Julho/2020. Atua na área de economia, com ênfase em desenvolvimento socioambiental, economia ecológica e dinâmica agrária.

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Publicado

2019-05-13