Indeferimentos de pedidos de registro de marcas no estado do Pará, segundo a lei da propriedade industrial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2022.002.0012

Palavras-chave:

INPI, Pedido de registro de Marca, Indeferimento

Resumo

Nos últimos anos, um número considerado de pedidos de registro de marca protocolados por titulares paraenses vem sendo indeferidos pelo INPI, somente a título de exemplificação, em 2018 houve 1.126 pedidos protocolados, no mesmo período, houve 702 indeferimentos, o que representa cerca de 62%, um índice muito alto e que pode resultar em prejuízos não só para os interessados na obtenção do registro, mais também ao próprio publico consumidor. Nesse sentido, realizou-se um levantamento, especificamente junto aos processos protocolados por titulares sediados no Pará, nos último 5 anos (2016 a 2020) e que, foram indeferidos pela autarquia federal, com o objetivo de identificar os principais motivos que geraram esses indeferimentos e, por conseguinte, após as devidas análises pertinentes ao caso, propor ações que possam ajudar a modificar esse cenário. Ao mesmo tempo, também se verificou quais desses pedidos foram requeridos pelo próprio titular e os foram realizados através de procuradores. Ao final, constatou-se que falha nos procedimentos quanto a pesquisa de anterioridade (inciso XIX, artigo 124) e a falta de conhecimento da legislação (Incisos VI E VII, Artigo 124), foram os principais motivos responsáveis pela grande maioria dos indeferimentos dos pedidos de registro requeridos por titulares paraenses e que, a grande maioria desses processos indeferidos, foram realizados por procuradores os quais, em teoria, deveriam possuir amplo conhecimento sobre a legislação que trata sobre o tema.

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Biografia do Autor

Wilson Sampaio Portela Júnior, Instituto Federal do Pará

Possui graduação em Administração de empresas, com habilitação em Marketing pela Universidade da Amazônia (2004) e graduação em DIREITO pela FACULDADE INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA (2009). Possui pós-graduação Lato Senso em Direito Processual Cível pela Universidade Anhanguera - Uniderp. Possui Mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação/PROFNIT. Atualmente é o Diretor-Técnico da empresa - GIL MARCAS & PATENTES, da qual é o fundador-proprietário.

Suezilde da Conceição Amaral Ribeiro, Instituto Federal do Pará

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Pará, especialização em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Pará, mestrado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas. Foi pesquisadora DT do CNPq de 2013 a 2016, Coordenadora de Pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação de 2015 a 2016 e da Rede de Incubadoras de Empreendimentos Solidários do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Foi coordenadora de Inovação e do Núcleo de Inovação Tecnológica do IFPA de 2013 a 2014 e Coordenadora do Curso de Especialização em Gestão da Inovação e Propriedade Intelectual. do IFPA. Atualmente, é Diretora de extensão e relações interinstitucionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação, PROFNIT polo IFPA - Belém. É professora D4 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará- Campus Belém e atua nos cursos de Mestrado profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação - PROFNIT e no de Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares e no curso de graduação em Ciências Biológicas. É representante do IFPA no Fórum de Indicação Geográfica e Marcas coletivas do estado do Pará. É professora adjunta da Universidade do Estado do Pará no curso de graduação em Tecnologia de Alimentos, onde foi coordenadora do Dinter Novas Fronteiras em Tecnologia de Alimentos entre a UEPA e UFV e também exerceu por três anos a Coordenadora do Laboratório de Tecnologia de Alimentos. É professora colaboradora da Universidade Federal do Pará no curso de Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Publicado

2023-01-08