Morfologia urbana Angolana: efeitos sobre a dinâmica econômica das cidades do país

Autores

  • Pedro Alfredo Kibinda Kuassa Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2021.003.0022

Palavras-chave:

Morfologia urbana Angolana, Autoconstrução, Dinâmica econômica

Resumo

O presente artigo, elaborado a partir dos resultados parciais de uma pesquisa qualitativa sobre em andamento sobre a morfologia urbana angolana, apresenta uma análise sobre a formação urbanística do país e os seus efeitos na atividade econômica das cidades locais. A partir de observações de campo, que tiveram como suporte teórico os estudos desenvolvidos sobre a temática angolana no âmbito das cidades lusófonas, identificou-se que a forma urbana angolana afeta a dinâmica econômica das cidades do país, particularmente, a cidade de Luanda, pela seguinte mecânica: Ao se construir o espaço com base na autoconstrução não orientada quanto ao uso e à ocupação do solo, o meio tende a crescer desordenadamente. Isto ocorre pelo modo como as edificações se dispõem no espaço. Como resultado direto da prática de autoconstrução não orientada, está a deficiência do sistema de arruamento, que, por seu lado, dificulta a mobilidade, o endereçamento postal e a distribuição logística urbana, materialidades fundamentais à dinâmica econômica de quaisquer cidades.

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Biografia do Autor

Pedro Alfredo Kibinda Kuassa, Universidade Federal Fluminense


É estudante de doutorado em Economia na Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro - Brasil, na área de concentração em Desenvolvimento Produtivo e Mudança Estrutural, linha de pesquisa em Economia da Inovação, tendo como orientadora, a Professora Doutora Ana Urraca-Ruiz, com quem desenvolve a pesquisa sobre investimento direto estrangeiro e transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento. Possui mestrado em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense, na área de concentração em Gestão, Produção e Meio Ambiente, linha de pesquisa em Gestão Ambiental e Desempenho do Ambiente Construído (2018). Graduou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Estácio de Sá (2016).

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Publicado

2021-06-29