Turismo e desenvolvimento territorial sustentável: o papel da dimensão institucional em Florianópolis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2021.003.0018

Palavras-chave:

Desenvolvimento territorial sustentável, Políticas públicas, Turismo em Florianópolis

Resumo

O debate sobre o turismo e o desenvolvimento territorial sustentável tem sido fundamental para a criação de estratégias que garantam não apenas desenvolvimento econômico, mas, sobretudo, desenvolvimento socioambiental. O objetivo desta pesquisa foi analisar se o segmento do turismo em Florianópolis, a partir da dimensão institucional (leis, decretos, planos e projetos), tem sido um eixo articulador de projetos inovadores de desenvolvimento territorial sustentável. O estudo aqui apresentado tem como base a abordagem do desenvolvimento territorial sustentável (DTS). Trata-se de pesquisa predominantemente qualitativa, com abordagens de caráter exploratório e descritivo, que utilizou a bibliometria e a análise documental para a coleta de dados. O mapeamento realizado em documentos oficiais do município apontou a importância, para o turismo, tanto da conservação ambiental e otimização do uso dos recursos naturais quanto do investimento em infraestrutura. Além disso, aspectos como os relacionados com o resgate da dimensão sociocultural do território e o despertar do sentimento de pertencimento também estiveram presentes. Todavia esses mecanismos de planejamento territorial ainda tangenciam a abordagem do DTS, pois não têm buscado inserir a problemática socioambiental no centro da gestão e do planejamento municipal.

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Biografia do Autor

Luciana Francisco de Abreu Ronconi, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Graduação em História pela Universidade de São Paulo, Mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, Doutorado em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina e Pós-doutorado na Universidade Técnica de Lisboa, no âmbito do Centro de Investigação em Sociologia Econômica e das Organizações do Instituto Superior de Economia e Gestão. Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina ministrando aulas no Curso de Administração Pública do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas - ESAG. Membro do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Inovações Sociais na Esfera Pública - NISP e do Grupo de Pesquisa Co-produção do Bem Público: Accountability e Gestão - POLITEIA. Professora do Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental do Centro de Ciências Humanas e da Educação - FAED da UDESC.

Gabriel Bertimes Di Bernardi Lopes, Universidade do Estado de Santa Catarina

Professor da Universidade do Estado de Santa Catarina e da Universidade Estadual do Piauí. Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina. Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade da Universidade Federal de Santa Catarina. Bacharelado no Departamento de Geografia da Universidade do Estado de Santa Catarina. Pesquisador do NISP - Núcleo de Inovações Sociais na Esfera Pública e do SITUS - Território, Arquitetura e Cidadania. Registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina, CREA-SC 154589-3.

Rafaela Decker, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduanda no Departamento de Administração Pública, do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas, da Universidade do Estado de Santa Catarina. Pesquisadora voluntária no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Inovações Sociais na Esfera Pública (NISP), do Departamento de Administração Pública, do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas, da Universidade do Estado de Santa Catarina. 

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Publicado

2021-06-29