Resíduos de mercúrio em pescado comercial no estado do Pará: uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2022.002.0005

Palavras-chave:

Palavras-chave: Consumo de pescado; Bioacumulação de mercúrio; Cadeia trófica.

Resumo

O mercúrio é um elemento com alto poder de acumulação e mesmo em baixas concentrações, o seu consumo recorrente pode ser prejudicial à saúde. Nesse sentido, este estudo possuiu como objetivo: realizar um levantamento temporal (duas décadas) da literatura sobre os níveis das concentrações de mercúrio em amostras de tecidos peixes provenientes do Estado do Pará. Os resultados extraídos dos estudos consultados mostram claramente, nestas últimas duas décadas uma amplitude de concentrações de mercúrio total tanto em espécies carnívoras quanto não carnívoras. Concluímos, portanto que entre espécies comerciais de peixes consumidos no Estado do Pará as concentrações detectadas, apenas as espécies carnívoras (0,52 µg/g) encontraram-se no limiar da zona de segurança alimentar preconizada pela Organização Mundial da Saúde, não obstante as concentrações naturais de metilmercúrio no solo e a intensa e contínua atividade mineradora, especialmente as de natureza artesanal. Espécies não carnívoras mantiveram um patamar seguro quanto ao consumo considerando os dados avaliados.

 

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Biografia do Autor

Amanda Carolina Pedro dos Santos, Universidade Federal do Oeste do Pará

Estudante do Mestrado em Biociências com ênfase em Toxicologia Ambiental, pela Universidade Federal do Oeste do Pará- UFOPA .

Osléias Ferreira Aguiar, Universidade Federal do Oeste do Pará

Graduada em Enfermagem - Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), Pós-graduada (especialização) em trabalho de enfermagem pela mesma instituição. Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e Mestre em Biociências (Área de Concentração: Fisiologia Ambiental) pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Participante do grupo de pesquisa Neurociência e Amazônia.

Lúrian Sâmia de Lacerda Ferreira, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal do Oeste do Pará (2017), cursando mestrado em Biociências pela Universidade Federal do Oeste do Pará e cursando especialização pela Universidade da Amazônia. Tem experiência em Engenharia Ambiental na área de licenciamento ambiental.

Luze Daiane da Silva Pereira, Universidade Federal do Oeste do Pará

Especialista em Geoprocessamento e Georreferenciamento, pela Universidade Cândido Mendes- (RJ). Atualmente cursa Mestrado em Biociências com ênfase em Toxicologia Ambiental, pela Universidade Federal do Oeste do Pará- UFOPA e Especialização em Gestão Hídrica e Ambiental, pela Universidade Federal do Pará- UFPA. Graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental, UFOPA (2017). Atuei como Bolsista de Iniciação Científica com foco em pesquisa para o tratamento de água para abastecimento público e consumo humano (PIBIC/CNPq). Tenho experiência na execução de projetos de monitoria acadêmica nas disciplinas de Química Geral e Instrumental, além de extensão universitária em tratamento de efluentes em Campina Grande (PB). Ministrar minicursos de geoprocessamento e sólidos em poços de resíduos sólidos.

Joseph Simões Ribeiro, Universidade Federal do Oeste do Pará

Biólogo na Secretaria de Estado da Saúde do Pará, Setor de Vigilância Ambiental, Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos, (SESPA/VISAMB/VIGIPEQ).

Lucinewton Silva de Moura, Universidade Federal do Oeste do Pará

Químico, Prof. Dr. Vinculado ao Instituto de Ciência e Tecnologia das Águas - UFOPA/ICTA.

Paulo Sérgio Taube Junior, Universidade Federal do Oeste do Pará

Químico analítico, Prof. Dr. Vinculado ao Instituto de Biodiversidade e Floresta – UFOPA/IBEF.

Ruy Bessa Lopes, Universidade Federal do Oeste do Pará

Biólogo, Prof. Dr. Vinculado ao Instituto de Ciência e Tecnologia das Águas - UFOPA/ICTA.

Publicado

2023-01-09