Avaliação do crescimento vegetativo do Vigna unguiculata sob aplicações de adubações orgânicas e químicas

Autores

  • Vlademir Pantoja Barata Júnior Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Antônio Diego Lobo Paraense Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Jessivaldo Rodrigues Galvão Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Mauro Junior Borges Pacheco Universidade Federal Rural da Amazônia https://orcid.org/0000-0001-6024-7054
  • Rosemiro dos Santos Galate Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Merilene do Socorro Silva Costa Universidade Federal Rural da Amazônia https://orcid.org/0000-0002-9299-6786
  • Alessandra Marie Ohashi Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Shuianne Moraes Lobo Universidade Federal Rural da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.004.0011

Palavras-chave:

Adubo, Fertilização, Crescimento vegetativo, Compostagem

Resumo

O feijão-caupi (Vignaunguiculata (L.) Walp.) vem a ser uma das fontes alimentares mais consideráveis e estratégicas para as regiões tropicais e subtropicais do planeta. A maior parte da produção brasileira de feijão-caupi nas regiões Norte e Nordeste é feita em consórcios com outras culturas, como mandioca e milho, além de culturas perenes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo do feijão-caupi sob diferentes fontes de adubações orgânicas e relacioná-la com a adubação química. O experimento foi conduzido em uma casa de vegetação localizada no Instituto de Ciências Agrárias, área de ciência do solo, da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, no município de Belém, Pará. O solo utilizado no experimento foi coletado na camada de 0 a 20 cm, em área de floresta secundária com mais de 20 anos sem atividades agrícolas, dentro da área da universidade. O solo foi incubado por um período de 30 dias para redução da acidez, com a utilização de calcário dolomítico. Após a reação do calcário no solo, foram introduzidas 3 sementes por vaso, com capacidade para 3 dm³ de solo, da variedade pretinho. O início da germinação ocorreu no terceiro dia após a semeadura, e no décimo dia sendo feito o desbaste e ficando apenas uma planta por vaso. O delineamento utilizado no experimento foi o inteiramente casualizado distribuídos em 5 repetições, com os seguintes tratamentos: solo + adubação química; solo + adubação química + calcário; solo + esterco ovino; solo + composto orgânico; solo + cama-aviária; solo + adubação química + esterco ovino; solo + adubação química + cama-aviária; solo + adubação química + composto orgânico; solo + calcário. Distribuídos em duas bancadas e totalizando 45 unidades experimentais. Foi avaliado à altura da haste, o diâmetro do caule, o número de folhas, a massa verde da parte aérea, a massa seca da parte aérea, a massa verde dos ramos, a massa seca dos ramos, a massa verde das raízes, e a massa seca das raízes. Das variáveis analisadas, os tratamentos com adubação química mais esterco de ovino obteve os melhores resultados, seguido da adubação com composto orgânico e a adubação com cama-aviária. As adubações, de acordo com as concentrações utilizadas, apresentam efeitos positivos na parte vegetativa da cultura do feijão-caupi.

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Biografia do Autor

Vlademir Pantoja Barata Júnior, Universidade Federal Rural da Amazônia

Se formou no ensino médio pela escola Salesiana do Trabalho, enquanto discente participou do grupo de pesquisa e extensão em fertilidade e manejo dos solos, concluiu o curso de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

Antônio Diego Lobo Paraense, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia(2021) e ensino-medio-segundo-graupela ESCOLA DUQUE DE CAXIAS(2011).

Jessivaldo Rodrigues Galvão, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1985), com mestrado em Agronomia (2005) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2011). Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Solos, com ênfase em Fertilidade, Manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de grãos, disponibilidade de minerais e nutrição de plantas.

Mauro Junior Borges Pacheco, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando do Curso de Agronomia do 10° Semestre na Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Agronomia. Foi bolsista de extensão do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Hodiernamente é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX) da UFRA, é integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Manejo e Fertilidade do Solo (GPEMFS) da UFRA. Desenvolve estudos na área de ciência do solo, com ênfase em fertilidade, manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: recuperação de áreas degradadas, análise de solos, microbilogia do solo, utilização de bioestimulantes - promotores de crescimento, Adubação de diversas culturas da Amazônia e nacionais , Sistemas, Técnicas e Práticas de Manejo e conservação do solo e Produção vegetal.

Rosemiro dos Santos Galate, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduado pela Faculdade de Ciências Agrárias do Pará-FCAP, atual Universidade Federal Rural da Amazônia como Engenheiro Agronômo em 1976. Possui Mestrado em Engenharia Agronômica pela Universidade de São Paulo/Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" em 1987. Concluiu o Doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia em 2011, com ênfase na área de Ecossistemas da Amazônia. Exerceu a subchefia do Departamento de Ciências e Engenharia da extinta Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, no período entre 2003 e 2005. Exerceu o cargo de Chefe de Gabinete na Universidade Federal Rural da Amazônia no período de 2005 a 2009 e durante o período de 2009 a 2012 assumiu o cargo de Coordenador do Programa Federal REUNI da Universidade Federal Rural da Amazônia. Atualmente é Professor Associado IV, onde atua na área de Agronomia, com ênfase em Estatística, Bioestatística e Experimentação Agronômica exercendo o cargo administrativo como presidente da Comissão Permanente do Pessoal Docente (CPPD). no período entre 2013 e 2019. Atualmente exerce o cargo administrativo de vice diretor do Instituto Ciberespacial, desde 2014 até janeiro de 2023.

Merilene do Socorro Silva Costa, Universidade Federal Rural da Amazônia

DOUTORA, M,S.S.COSTA, PROFA. MERILENE DO SOCORRO SILVA COSTA, -ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL NA ESCOLA MILITAR TENENTE RÊGO BARROS- ETRB, BELÉM, PARÁ, BRASIL; -GRADUAÇÃO NO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-UFRA, BELÉM, PARÁ, BRASIL,1989-1994; -MESTRADO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS PELA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-UFRA, 1996-2000; -DOUTORADO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM AGROBIODIVERSIDADE PELA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-UFRA, 2003-2007; -DIRETORA LEGITIMADA DO INSTITUTO CIBERESPACIAL-ICIBE DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-UFRA, 2006-2010; -DIRETORA REELEITA DO INSTITUTO CIBERESPACIAL-ICIBE DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-UFRA, 2010- 2014; -COORDENADORA DO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA-PARFOR, NA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-UFRA, 2015-2017; -SUB COORDENADORA LEGITIMADA DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-UFRA, 2018-2022; -PARTICIPAÇÃO COMO MEMBRO DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA: PORTARIAS: - CTES DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL PORTARIA Nº1765 05/07/2018 COM VIGÊNCIA DE 4 ANOS; - COLEGIADO DO INSTITUTO CIBERESPACIAL- ICIBE PORTARIA N° 2872 27/11/2018 COM VIGÊNCIA DE 4 ANOS; - VICE COORDENADORA DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL PORTARIA Nº 509 27/02/2018 COM VIGÊNCIA DE 4 ANOS; - NDE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E RECURSOS RENOVÁVEIS PORTARIA Nº 1660 28/07/2018 COM VIGÊNCIA DE 4 ANOS; - COLEGIADO DO CURSO DE ZOOTECNIA PORTARIA Nº 032 02/10/2018 COM VIGÊNCIA DE 4 ANOS; - COLEGIADO DO CURSO DE AGRONOMIA PORTARIA Nº 906 09/04/2018 COM VIGÊNCIA DE 4 ANOS; - NDE DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTA PORTARIA N°009 29/01/2019 COM VIGÊNCIA DE 4 ANOS; - NDE DO CURSO DE AGRONOMIA PORTARIA Nº 004 15/01/2019 COM VIGÊNCIA DE 4 ANOS; - PARTICIPAÇÃO NO CURSO LATO SENSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO REMOTO DE IMÓVEIS RURAIS NO ESTADO DO AMAPÁ, MINISTROU NO REFERIDO CURSO A DISCIPLINA DE AUTO CAD I. ANO 2020. PARCERIA JUNTO COM A UFRA. - ATUALMENTE ESTÁ DESENVOLVENDO 3 (TRÊS) MONOGRAFIAS NO CURSO LATO SENSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO REMOTO EM IMÓVEIS RURAIS NO ESTADO DO AMAPÁ, ANO 2020. PARCERIA JUNTO COM A UFRA, - TEM EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS COM APLICAÇÃO DA GEOTECNOLOGIA, COM ÊNFASE NOS CURSOS DE AGRONOMIA, ENGENHARIA FLORESTAL, ZOOTECNIA, MEDICINA VETERINÁRIA, ENGENHARIA AMBIENTAL, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ENGENHARIA DE PESCA, ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E DE AGRIMENSURA. NO CAMPO ACADÊMICO, NO ENSINO TEM EXPERIÊNCIA NAS ÁREAS DE AGROBIODIVERSIDADE, SENSORIAMENTO REMOTO, GEOPROCESSAMENTO, MONITORAMENTO AMBIENTAL POR SATÉLITE, EXPRESSÃO GRÁFICA, TÓPICOS AVANÇADOS DO DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR NA ÁREA BI E TRI DIMENSIONAL, DESENHO TOPOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO, GLOBAL POSITIONING SYSTEM- GPS APLICADO, SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICO E GEOPROCESSAMENTO NA GESTÃO AMBIENTAL E TERRITORIAL. NA ÁREA CIENTÍFICA TEM EXPERIÊNCIA NO CAMPO DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS COM APLICAÇÃO DA GEOTECNOLOGIA. ATUALMENTE CEDIDA PARA A PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BELÉM PARA ASSUMIR O CARGO DE COORDENADORA TITULAR DE POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COPSAN É CONTRIBUIRÁ NA SUSTENTABILIDADE DA SOBERANIA ALIMENTAR, NO COMBATE A FOME E EXCLUSÃO SOCIAL, ALÉM DE CONTRIBUIR CIENTIFICAMENTE COM O BANCO DE ALIMENTO DE DOAÇÃO CONSUMO IMEDIATO EM PARCERIA COM A CEASA- COMPANHIA DE ABASTECIMENTO DE ALIMENTOS DO PARÁ, LEVANDO A PESQUISA /AÇÃO COMO FORTE AÇÃO CIENTIFICA NA SOCIEDADE COMO TODO E EM ESPECIAL O QUE SOFREM PELA INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE NOSSA CIDADE DE BELÉM DO PARÁ. 

Alessandra Marie Ohashi, Universidade Federal Rural da Amazônia

Atualmente está cursando graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Possui formação em Bacharelado em Design pela Universidade do Estado do Pará-UEPA (2018) e especialização em Design gráfico, multimídia e computação pela Estácio-FAP (2020). Durante a graduação participou ativamente do Centro Acadêmico de Design como Presidente, além de ter atuado como monitora nas disciplinas de Computação Gráfica e Materiais de Processos Produtivos. 

Shuianne Moraes Lobo, Universidade Federal Rural da Amazônia

Experiência na área de manejo e fertilidade do solo.

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Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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