Morfometria de espécies florestais em área de preservação permanente na Amazônia ocidental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2021.003.0014

Palavras-chave:

Índice de saliência, Grau de esbeltez, Diâmetro de copa, Formal de copa

Resumo

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) apresentam importância ecológica ímpar na manutenção da biodiversidade, proteção do solo e água, além de trazer diversos benefícios ecossistêmicos. Nestes ambientes, os estudos de morfometria das árvores permitem compreender aspectos silviculturais e ecológicos do desenvolvimento das espécies. Para tanto, a análise morfométrica foi realizada a partir do censo total das árvores da APP, com medição do diâmetro a altura do peito (d) maior/igual a cinco centímetros, altura (h), altura comercial (hc), altura de inserção da copa (hicv) e raios da copa. Posteriormente, foram calculados o comprimento (l), o diâmetro (dc), a proporção (Pc), o formal da copa (Fc), índice de saliência (IS), abrangência da copa (IA), e o grau de esbeltez (h/d). No censo, foram mensuradas árvores de 27 espécies florestais, que tiverem d e h médios de 10,14 cm e 8,4 m, respectivamente, o que caracteriza o povoamento como jovem. As árvores apresentaram mais de 60% da h ocupada pela copa, com dc médio de 4,55 m e IS médio de 0,47. A caracterização do fragmento florestal em seu estágio atual de desenvolvimento, por meio da morfometria, evidencia árvores com potencial para a produção de produtos não madeireiros, cobertura do solo e acúmulo de biomassa.

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Biografia do Autor

André de Paulo Evaristo, Universidade do Vale do Taquari

Licenciado em Educação Física - Claretiano Centro Universitário (2014). Engenheiro Florestal - UNIR (campus de Rolim de Moura) (2017). Pós-graduado em metodologia e didática do ensino superior (2017). Mestrando em Ambiente e Desenvolvimento - UNIVATES. Professor de educação física - SEDUC - RO, desde 2017. 1° e 2° colocado no V Prêmio Experiência de Sucesso 2019 (SEDUC/RO).

Lucas Henrique Vieira Lenci, Universidade Federal de Rondônia

Extensionista rural no Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM). Graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), com período de intercâmbio sanduíche na University of Florida (EUA). Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Interesses acadêmicos incluem sistemas agroflorestais, serviços ambientais, política florestal, manejo florestal comunitário, sociologia rural, agricultura familiar e extensão rural. 

Karen Janones da Rocha, Universidade Federal de Rondônia

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Mato Grosso (2013), especialista em Georreferenciamento e Geoprocessamento de Imóveis Rurais e Urbanos pelo Instituto de Pós-Graduação e Assessoria em Educação Superior de Mato Grosso (2014) e especialista em Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (2018), mestre em Ciências Florestais e Ambientais pelo PPG-CFA/UFMT (2015) e doutora em Engenharia Florestal pelo PPG-EF/UFSM (2018). Atualmente é professora do magistério superior da Universidade Federal de Rondônia nas áreas de Manejo Florestal, Conservação de Ecossistemas Florestais e Silvicultura Preventiva.

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Publicado

2021-08-26

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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