Hermenêutica e exegese com o método semio-discursivo: uma análise da perícope de Êxodo 3.7-12
DOI:
https://doi.org/10.6008/SPC2595-430X.2017.001.0003Palavras-chave:
Teologia, Hermenêutica, Exegese, Método Semio-Discursivo, ÊxodoResumo
Com o passar dos anos, muitas metodologias foram desenvolvidas para que a mensagem dos textos sagrados seja entendida em sua plenitude. No decorrer da história da interpretação bíblica, pode-se dividir em dois grandes períodos: a hermenêutica antes da reforma protestante e a hermenêutica após a reforma. Nos dias atuais, dentre as metodologias mais utilizadas a exegese Histórico-Critica é a mais utilizada pelos teólogos liberais, por sua vez, o método Histórico-Gramatical, usado vastamente na teologia reformada também encontra muito espaço e tem muito destaque. Entretanto, com uma abordagem focada na linguística da enunciação e, por consequência, nas teorias semióticas atreladas a ela, o método semio-discursivo tem ganhado muito espaço na academia e, também, tanto entre os mais ortodoxos, que creem na inerrância e na inspiração das escrituras, quanto os mais liberais, que desmitificam muito dos textos. Utilizando essa metodologia, uma das passagens mais conhecidas da Torá e, por consequência, do cânon cristão é o chamamento de Moisés para libertar o povo hebreu da situação de escravo no Egito. Portanto, seguindo esse critério, a realidade daquele povo é analisada e compreendida de acordo com diversas perspectivas diferentes. A exegese semio-discursiva enfatiza, em sua última fase, cinco ciclos da dimensão da ação: dimensão espaço-temporal, dimensão teológica, dimensão sociocultural, dimensão psicossocial e a dimensão missional. Sendo, essa última, a responsável pela aplicação das dimensões anteriores no contexto atual.
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