A orientação homossexual e as investigações acerca da existência de componentes biológicos e genéticos determinantes
DOI:
https://doi.org/10.6008/ESS2236-9600.2013.001.0006Palavras-chave:
Orientação Sexual, Comportamento Sexual, Homossexualidade, Biologia do Desenvolvimento, GenéticaResumo
A orientação homossexual masculina e a feminina tem substancial prevalência em humanos e pode ser explicada por componentes de vários níveis: biológico, genético, psicológico e sociocultural. No entanto, as evidências biológicas e genéticas têm sido as principais hipóteses testadas em pesquisas científicas no mundo. Este artigo teve como objetivo revisar os estudos de investigação acerca da existência de evidências biológicas e genéticas que determinam a orientação homossexual. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, utilizando as bases de dados MedLine/PubMed e Google acadêmico. Buscaram-se artigos científicos e livros nos idiomas português e inglês, utilizando-se os descritores: orientação sexual, comportamento sexual, homossexualidade, biologia do desenvolvimento, ordem de nascimento e genética. Foram selecionados trabalhos dos últimos 22 anos. Foram encontradas cinco principais teorias em torno dos componentes biológicos: (1) ordem de nascimento fraternal; (2) androgenização cerebral e a relação digital 2D:4D; (3) ativação cerebral por feromônios; e (4) hereditariedade epigenética; e quatro teorias acerca dos componentes genéticos: (1) polimorfismo genético; (2) padrão de herança ligada ao cromossomo X; (3) gêmeos univitelinos; e (4) seleção sexual antagônica. Conclui-se que foram muitas as evidências científicas encontradas ao longo do tempo para explicar alguns dos componentes biológicos e genéticos da homossexualidade, principalmente em indivíduos do sexo masculino. No entanto, ainda hoje, não há uma explicação definitiva sobre quais seriam os componentes determinantes da orientação homossexual.Downloads
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