A incidência das meningites no Nordeste: um estudo ecológico de 13 anos
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.001.0011Palavras-chave:
Meningite, Incidência, EpidemiologiaResumo
As campanhas de vacinação e as medidas de promoção à saúde tem reduzido o número de casos de meningite no Brasil, contudo verifica-se que as taxas de incidência ainda estão mais altas do que as metas de saúde pública, quando comparamos a países desenvolvidos. Assim, para que haja uma intervenção eficaz na população brasileira, faz-se necessários estudos epidemiológicos que verifiquem a atual situação apresentada. Averiguar a taxa de incidência dos principais agentes etiológicos no Nordeste, bem como das meningites, no geral, em estados e capitais. O presente estudo trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e retrospectivo, realizado por meio de dados fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) através da plataforma do Departamento de Informática do SUS (Datasus). Além disso, foram obtidos dados demográficos através do portal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir de 49.095 fichas de notificação, verificou-se uma redução da taxa de incidência das meningites em cerca de 68,79%, no período, passando de 13,3 para 4,151 casos por 100.000 habitantes. Em todas as capitais, a taxa de incidência foi mais alta, em relação a seus estados, sendo os municípios de Recife, Teresina e Salvador os maiores epicentros. As meningites virais são as mais prevalentes e apresentaram o maior declínio, diminuindo de 7,911 para 1,6 casos/100.000 habitantes. Houve uma redução em todas as meningites, exceto a tuberculosa. Dessa forma, compreende-se a necessidade de ampliar o saneamento básico e programas de educação em saúde.
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