Triagem Auditiva Neonatal em crianças portadoras de sífilis congênita em Hospital de Aracaju em 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.001.0008

Palavras-chave:

Audição, Sífilis Congênita, Triagem Neonatal

Resumo

A audição é o principal sentido responsável pela aquisição da fala e linguagem da criança. A infecção por sífilis é responsável por uma alta taxa de morbimortalidade no período pré-natal e neonatal, podendo levar à hipoacusia neurossensorial precoce ou tardia. Neste estudo, objetiva-se analisar o perfil epidemiológico e fatores de riscos associados aos pacientes portadores de sífilis congênita que realizaram a Triagem Auditiva Neonatal (TAN) em um hospital de ensino na cidade de Aracaju no ano de 2019. Trata-se de um estudo transversal, analitico  e retrospectivo com nascidos vivos portadores de sífilis congênita. O estudo avaliou 117 pacientes que foram acompanhados no ambulatório de sífilis congênita nesse hospital. Em 31 prontuários não havia informação sobre a realização da TAN e 26 recém-nascidos (RN) não realizaram a triagem. Dos que fizeram o teste 69,8% (n=60) cerca de 63,3% tiveram o resultado normal e 36,7% tiveram alterações auditivas. Entre os que apresentaram alteração auditiva, 54,5% aguardavam a realização do reteste, 36,4% tinham reteste alterado e aguardavam uma nova avaliação e apenas 9,1% apresentou reteste normal. Ademais,  26,5%  das mães afirmaram não terem feito tratamento para sífilis congênita durante a gestação, evidenciando um pré-natal não adequado. Por fim, a maioria dos recém-nascidos com sífilis congênita passou na TAN.

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Biografia do Autor

Ana Maria dos Santos Gonçalves, Universidade Tiradentes

Acadêmica do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (UNIT). Ligante da Liga Acadêmica de Infectologia (LINFECTO) na gestão 2017-2018. Presidente da LINFECTO na gestão 2018-2019. Ligante da liga Acadêmica de Pediatria (LIAPE) na gestão 2016-2017. Estagiária no Núcleo de Epidemiologia, Segurança do Paciente e Infecção Hospitalar do Hospital de Urgências de Sergipe (NESPIH/HUSE) no período 2017-2018. Membro da IFMSA-Brazil com o cargo de Coordenador Local de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos incluindo HIV e AIDS no período 2017-2018 

Jordan de Oliveira Sousa Guimarães, Universidade Tiradentes

Acadêmico de Medicina pela Universidade Tiradentes (UNIT). Atual estagiário do grupo de pesquisa em Neuropatia Periférica do Hospital São Lucas. Atual membro da Liga Acadêmica de Cirurgia Cardiovascular de Sergipe (LACC). Atual coordenador do Comitê Local da International Federation of Medical Students Association (IFMSA-Brazil). Diretor financeiro do Centro Acadêmico Dr. José Augusto Barreto (CAJAB) na gestão de 2016

Izailza Matos Dantas Lopes, Universidade Tiradentes

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Sergipe (1986) e mestrado (2015) e doutoranda (2020) em Saúde e Ambiente pela Universidade Tiradentes. Médica aposentada do Instituto de previdência do estado de Sergipe. Atualmente médica da Prefeitura Municipal de Aracaju, docente da Universidade Tiradentes, supervisora do internato de pediatria da Universidade Tiradentes e da residência médica de Pediatria do Hospital Santa Isabel. Título de Especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria(2002). Presidente do comitê de aleitamento materno da sociedade sergipana de pediatria, membro do comitê estadual de aleitamento materno, médica responsável pelo Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Santa Isabel.

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Publicado

2020-09-21

Edição

Seção

Pediatria e Saúde da Criança e do Adolescente

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