Perfil epidemiológico dos óbitos de indivíduos afrodescendentes portadores de Anemia Falciforme

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2023.003.0006

Palavras-chave:

Afrodescendentes, Anemia Falciforme, Epidemiologia

Resumo

A Anemia Falciforme (AF), no Brasil, é a doença hereditária monogênica mais frequente, com estimativa total de 3.000 nascimentos por ano; além disso, afeta 0,1 a 0,3% da população afrodescendente. Essa anomalia tem origem genética oriunda das regiões da África Ocidental, Grécia e sul do Mediterrâneo, além do sul da Índia. Diante disso, o levantamento do perfil epidemiológico dos afrodescentes com AF pode auxiliar as ações de saúde pública e a criação de novas estratégias de vigilância epidemiológica para melhorar a qualidade de vida dessa população. Assim, o presente trabalho trata-se de um estudo epidemiológico descritivo,  a partir de dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) acerca dos óbitos por AF em pretos e pardos, além de uma revisão de literatura nas plataformas BVS e PUBMED. A partir das informações obtidas, constatou-se que indivíduos pardos representam 47% dos óbitos, e, indivíduos pretos, 25%. As regiões Sudeste e Nordeste destacaram-se devido ao intenso tráfico negreiro a partir do século XVI. Não houve diferença significativa nos óbitos referentes aos sexos masculino e feminino. Acerca do local de ocorrência dos óbitos de afrodescendentes, aproximadamente 87% ocorreu em ambiente hospitalar. Por fim, em relação à faixa etária, destacaram-se os pacientes de 20 a 29 anos. 

 

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Biografia do Autor

Tereza Gomes Loureiro Gayoso, Centro Universitário de Maceió

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tiradentes - AL (2020-atual); Pesquisadora de Iniciação Científica - PROBIC UNIT/AL (2021-2022); Diretora de Pesquisa da Liga Acadêmica de Cardiologia da Criança e do Adolescente, do Centro Universitário CESMAC (2021-2022); Diretora de Práticas e Extensão da Liga Acadêmica de Cardiologia da Criança e do Adolescente, do Centro Universitário CESMAC (2023-atual); Pesquisadora de Iniciação Científica - PROVIC UNIMA/AFYA (2023-atual).

Laís Maia Raposo, Centro Universitário de Maceió

Técnica em Edificações pelo Instituto Federal de Alagoas (2015-2018); Acadêmica de Medicina do Centro Universitário de Maceió - UNIMA/Afya (2020-atual); Pesquisadora voluntária de Iniciação Científica do Centro Universitário de Maceió - UNIMA/Afya (2021-2022) (2023-atual); Membro-fundadora do Projeto de Extensão Dipirona Cast, atualmente atuando na Diretoria de Marketing; Membro-fundadora da Liga de Clínica Médica (LACLIM) do Centro Universitário de Maceió - UNIMA/Afya; Monitora de Habilidades Terapêuticas II do curso de Medicina do Centro Universitário de Maceió - UNIMA/Afya.

Sabrina Gomes de Oliveira, Centro Universitário de Maceió

Possui graduação em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário CESMAC (2011), graduação em Biomedicina pela Universidade de Santo Amaro (1994), mestrado em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2000) e doutorado Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2004). Acupunturista pela Associação Brasileira de Acupuntura, 2022. Atualmente é horista da Faculdade Estácio de Alagoas e do Centro Universitário de Maceió UNIMA-Afya, professor titular II. Tem experiência na área de Imunologia, com ênfase em Imunologia. 

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Publicado

2023-12-29