A importância do saneamento básico para o combate à covid-19 na região Metropolitana de Belém-PA

Autores

  • Sarah Brasil de Araújo de Miranda Universidade Federal do Pará
  • Gabriela Lorena Barbosa da Silva Universidade Federal do Pará
  • Gustavo Francesco de Morais Dias Universidade Federal do Pará
  • Carlos Eduardo Aguiar de Souza Costa Universidade Federal do Pará
  • Nírvia Ravena Universidade Federal do Pará
  • Maria Letícia Marques Moraes Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2022.002.0039

Palavras-chave:

Saúde Pública, Meio Ambiente, Índice de Infecção

Resumo

Este artigo procurou analisar de forma inicial os impactos da ausência ou presença de infraestrutura de saneamento básico para a propagação e disseminação dos casos de Covid-19 na região metropolitana de Belém, capital do Pará. Para isso, foi adotada uma metodologia baseada na análise exploratória e análise de conteúdo, utilizando trabalhos científicos já produzidos acerca do tema em questão.  Foi possível observar que referente à taxa de mortalidade por Covid-19 na região metropolitana de Belém, o maior número de óbitos foi registrado em Belém e em Castanhal, o menor número de óbitos em Marituba. Os demais municípios apresentaram uma taxa de mortalidade que variou entre 4 e 5,9%. O alto índice de infecção, se comparada com os demais municípios, pode ter relação com a ausência de serviços de coleta e tratamento de esgoto na periferia, com o elevado fluxo de pessoas nas áreas mais populosas, deficiência no atendimento básico de saúde e/ou desrespeito aos protocolos de prevenção contra a Covid-19. Aliado a outros fatores, a ausência de saneamento básico tem permitido a propagação da Covid-19 em bairros mais pobres das pequenas, médias e grandes cidades brasileiras. Estas observações também demonstram a importância de estudos mais aprofundados sobre a temática abordada neste artigo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sarah Brasil de Araújo de Miranda, Universidade Federal do Pará

Atualmente é mestre em Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais pelo Instituto Tecnológico Vale. Possui graduação em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia e graduação em Tecnólogo em Gestão Ambiental pela UNIFAMAZ. Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, com ênfase na análise de uso e cobertura da terra por meio da utilização das técnicas de geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Uso e cobertura da terra, Gestão Ambiental, Auditoria e Perícia Ambiental.

Gabriela Lorena Barbosa da Silva, Universidade Federal do Pará

Graduada em Gestão Ambiental pela UNIFAMAZ. Especialista em Saneamento Ambiental na FACUMINAS, graduanda em Biologia licenciatura pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Trabalhei no IDEFLOR-Bio como estagiária na área de Educação Ambiental. Tenho experiência na área de Ciências Ambientais e Conservação da Natureza atuando principalmente na área de Educação Ambiental. 

Gustavo Francesco de Morais Dias, Universidade Federal do Pará

Atualmente é professor do Instituto Federal do Pará - IFPA. Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2016). Especialista em Auditoria e Perícia Ambiental pela Universidade Cândido Mendes (2017). Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Cidade de São Paulo (2018). Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará (2018). Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase na análise de uso e cobertura da terra e paisagem por meio da utilização das técnicas de geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Uso e cobertura da terra, Paisagem e Recursos Hídricos.

Nírvia Ravena, Universidade Federal do Pará

Professora Titular do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos-NAEA/UFPa.Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (1988); Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (1994) e Doutorado em Ciência Política (Ciência Política e Sociologia) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/IUPERJ(2004). Atualmente é professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido-PPGDSTU do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) programa que coordenou no período de Novembro de 2010 a junho de 2011 . É pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED). Consultora do Global Environment Facility-GEF em Governabilidade da Água no projeto Gestão Integrada e Sustentável dos Recursos Hídricos Transfronteiriços da Bacia Amazônica, considerando a Variabilidade Climática e a Mudanças Climática?. Professora Visitante Senior da Universidade de Leeds-Beckett em 2019 .Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: Governança, Regulação, Ação Coletiva, Comportamento Político e Comportamento Ambiental.

Maria Letícia Marques Moraes, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Tomé Açu/PA (2019). Atualmente mestranda do programa de Pós-graduação em Ecologia Aquática e Pesca da Universidade Federal do Pará. Atuando principalmente nos seguintes temas: nanopartículas de dióxido de titânio, biomarcadores de estresse oxidativo, zebrafish ( Danio rerio).

Publicado

2022-05-18

Edição

Seção

Políticas, Planejamento e Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde