Prospecção científica: biomoléculas obtidas de algas marinhas e suas potenciais perspectivas para o tratamento do HIV-1
Palavras-chave:
Ácido mirístico, Ácido palmítico, HIV-1, Sargassum fusiformeResumo
Tratando-se do HIV-1, vírus pertencente à família Retroviridae do gênero Lentivírus, a transferência desse vírus para o meio intracelular da célula-alvo, se dá, devido à presença de receptores denominados de CD4 e também por co-receptores conhecidos por CCR5 e CXCR4, presentes nas jangadas lipídicas das células-alvo, os quais as proteínas de fusão do vírus possuem predileção. O objetivo é investigar compostos naturais derivados de algas marinhas do gênero Sargassum como fármacos candidatos e promissores na terapia do HIV-1, pois a literatura aponta sobre compostos naturais presentes em algumas espécies desse gênero que detém o poder de inibir a ligação entre a proteína gp120 do vírus e as células imunitárias CD4 dos seres humanos, o que pode impedir a entrada do vírus na célula-alvo. Para a construção do presente artigo foi feita uma prospecção científica nas bases de dados PubMed, Web of Science e Science Direct, na qual foi inserido o seguinte termo de busca “HIV-1 AND Sargassum”, tanto em inglês como também na língua portuguesa. Os únicos achados foram os trabalhos desenvolvidos por Lindwasser e Resh (2002) apontando o ácido mirístico extraído de Sargassum fusiforme como um potente inibidor do HIV-1, já a aplicação do ácido palmítico como forma inibitória para essa imunossupressão foram desenvolvidos por Paskaleva et al. (2009). De acordo com a análise nas bases de dados os únicos compostos naturais presentes em algas marinhas que inibiram o HIV-1 foram a da espécie Sargassum fusiforme e em relação ao uso de bioativos derivados de algas marinhas, as pesquisas ainda são escassas.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A CBPC - Companhia Brasileira de Produção Científica (CNPJ: 11.221.422/0001-03) deterá os direitos materiais dos trabalhos publicados. Os direitos referem-se à publicação do trabalho em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Todos os trabalhos publicados eletronicamente poderão posteriormente ser publicados em coletâneas impressas sob coordenação desta empresa e/ou seus parceiros. Os (as) autores (as) preservam os direitos autorais, mas não têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução.