Estimando padrões históricos de uso da terra na Amazônia para estudos hidrológicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.004.0016

Resumo

A avaliação dos impactos da mudança do uso da terra nos recursos hídricos tem sido, muitas vezes, limitada pelo conhecimento das condições de uso da terra no passado. A maioria das publicações neste campo apresenta apenas uma descrição vaga do uso da terra no passado, que geralmente é insuficiente para estudos mais abrangentes. Este estudo apresenta a primeira reconstrução dos padrões históricos de uso da terra na Amazônia, que inclui tanto terras agrícolas quanto pastagens, para o período 1940-1995. Durante este período, a Amazônia experimentou as taxas mais rápidas de mudança do uso da terra no mundo, crescendo quatro vezes, de 193.269 km2 em 1940 para 724.899 km2 em 1995. Esta reconstrução é baseada em uma fusão de imagens de satélite e dados do censo, e fornece uma 'x5' conjunto anual de uso da terra em três categorias diferentes (terra cultivada, pastagens naturais e pastagens plantadas) para a Amazônia. Este conjunto de dados será um passo importante para entender os impactos das mudanças no uso da terra nos recursos hídricos da Amazônia.

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Biografia do Autor

Christiane Cavalcante Leite, Instituto Federal de Alagoas

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2001), mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2004), doutorado em Agronomia (Meteorologia Aplicada) pela Universidade Federal de Viçosa (2008), pós-doutorado em Meteorologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2012) e pós-doutorado em agrometeorologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Agrometeorologia e dinâmica de ecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: mudança no uso e cobertura do solo, criação de bancos de dados históricos de uso do solo utilizando sistemas de informações geográficas, meio ambiente e agricultura sustentável.

Marcos Heil Costa, Universidade Federal de Viçosa

Marcos Heil Costa é engenheiro com vasta experiência em clima, uso da terra, ciclo do carbono, água e agricultura no Brasil Central e Amazônia. Sua pesquisa foca no uso de vários tipos de modelos ambientais, sensoriamento remoto e dados de campo para diagnosticar e prever as mudanças no meio ambiente e na agricultura que aconteceram e acontecerão em um futuro próximo, devido às mudanças climáticas e à mudança de uso da terra. Seu trabalho é interdisciplinar abrangendo Climatologia, Uso do solo, Hidrologia, Agrometeorologia e Ecologia. É professor titular da Universidade Federal de Viçosa e bolsista 1B do CNPq. Foi professor visitante na Universidade de Wisconsin-Madison (2002-2003) e Coordenador-Geral sobre Mudanças do Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia (2011), e atualmente é membro do Grupo de Trabalho I (WG1) do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Possui um Ph.D. em Climatologia pela Universidade de Wisconsin-Madison, MS em Meteorologia Agrícola e Bacharel em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa.

Ranieri Carlos Ferreira de Amorim, Centro Universitário Mauricio de Nassau

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2000), Mestrado e Doutorado em Agronomia (Meteorologia Aplicada) pela Universidade Federal de Viçosa (2005 e 2009). Atualmente é professor no Centro Universitário Maurício de Nassau - Unidade Maceió, fazendo parte do corpo docente dos cursos de Engenharia e Administração e do Centro Universitário Tiradentes fazendo parte do corpo docente dos cursos de pós-graduação em MBA. Foi Pesquisador DCR e professor voluntário da disciplina Sensoriamento Remoto Aplicado ao Meio Ambiente, durante os períodos letivos de 2009.2 e 2010.1 no Curso Superior Tecnológico em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas - Campus Marechal Deodoro. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em impactos climáticos e ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: Sensoriamento Remoto Aplicado ao meio ambiente, Climatologia Aplicada (Estatística Climatológica), Simulação estocástica de dados climáticos para aplicação em modelos de natureza agronômica e hidrológica, e reuso da água.

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Publicado

2017-10-22